Pedra e Prata Parte III - O Homem dos Membros de Papiro

Though the question remains present

Cast in the cold light of day, what is home but a place to lay one's head?

Does the Pilgrim's Way see bliss in a stagnant glimpse

Or is there something to be said for the comfort of the nest?

Because it doesn't seem so clear to me anymore

It feels it's been so long since I left what I once knew and loved

I know it's but a day but it feels it could be aeons

Born to die a thousand times and born to live a thousand more

As stone and silver, I have been here before

I have been here before

All that is, is all there was and all that shall become

The language of matter writ large

All that's written, all that's heard

All that's spoken, all that's word

Is known thus inherently through all as papyrus

And so it was told, and so I told myself

And in that instant I knew

As above, so below

These papyrus limbs, they teach that these arms, they are my own

Yet, I lay no claim of ownership to this temporary form

From thought to pen shall all things be written

From void to form shall all things be told

Ordo ab Chao

All that is, is all there was and all that shall become

The language of being writ large

Semantic keys buried 'neath the mechanistic fragments

Of the workings of the One Thing made manifest

So in flesh is all

In all we see ourselves

Reflected in the hall of sacred mirrors

Who are we to proclaim such division in the workings of the One Thing?

Who are we to feed the yawning of the fissures with great work to be done?

So mote it be

I become the Man of Papyrus Limbs

To do the workings of the one thing

It's all over, my dear

I only wish that I could stay, but really, there's no other way that this could be

It's naught but stone and silver

Embora a pergunta ainda permaneça

Lançada sob a fria luz do dia, o que é lar, senão um lugar para deitar a cabeça?

O Caminho do Peregrino enxerga a bem-aventurança num vislumbre estagnado

Ou há algo a se dizer sobre o conforto do ninho?

Porque isso já não me parece tão claro

Sinto que faz tanto tempo desde que deixei o que conhecia e amava

Sei que foi apenas um dia, mas parece que foram éons

Nascido para morrer mil vezes e viver mil vezes mais

Como pedra e prata, já estive aqui antes

Já estive aqui antes

Tudo o que é, é tudo o que foi e tudo o que será

A linguagem da matéria escrita em grande escala

Tudo que é escrito, tudo que é ouvido

Tudo que é dito, tudo que é palavra

É conhecido, portanto, por todos, como papiro

E assim foi contado, e assim eu contei a mim mesmo

E nesse instante, eu soube

Como é acima, assim é abaixo

Estes membros de papiro, eles me ensinam que estes braços são meus

Mas não reivindico posse sobre esta forma temporária

Do pensamento à pena, tudo será escrito

Do vazio à forma, tudo será contado

Ordo ab Chao

Tudo o que é, é tudo o que foi e tudo o que será

A linguagem do ser escrita em grande escala

Chaves semânticas enterradas sob os fragmentos mecanísticos

Do funcionamento da Coisa Única tornada manifesta

Pois na carne está o todo

Em tudo, vemos a nós mesmos

Refletidos no salão dos espelhos sagrados

Quem somos nós para proclamar tal divisão nos mecanismos da Coisa Única?

Quem somos nós para alimentar o bocejo das fissuras com tanto trabalho a ser feito?

Assim seja

Eu me torno o Homem de Membros de Papiro

Para realizar as obras da Coisa Única

Está tudo acabado, meu bem

Só queria poder ficar, mas na verdade, não havia outro modo de isso acontecer

Não passa de pedra e prata