Hommage Aux Noirs
Le mur de la Honte ici s'est dressé
Et c'est aux Noirs que cet Hommage je rendrai
À ceux qui se sont levés face à l'ironie du sort
Dont nous accablent, à chaque jour, ces éternels inassouvis au paradis des morts
Toi, qui a perdu courage demandait, perplexe d'incohérence que s'atténue cet air de feu
Pourtant à chaque jour l'ignorance louche tes yeux
La grande Marche de la Loi unique hors de tout doute
Doit masquer son avancée cynique affubler son for d'atours excentriques
Les sujets de la cour, au moindre affront paniquent
Le mur de la Honte ici s'est dressé
Et c'est aux Noirs que cet Hommage je rendrai
Or les Noirs, dans leur furie, aveugles
Face à l'ironie du sort
Ont osé caresser de leurs frondes
L'aura hideuse du mur de la Honte
Toi, l'incongru asservi
Demandait, fléchi par bonne conscience
Qu'au marteau, qu'à une Justice triomphante de haine
On les dresse à ta plate cadence
Saches qu'à la résistance, ultimo
Tu porteras en aveu sa remontrance
Tributo Negro
O muro da vergonha aqui estava
E é aos negros que esta homenagem vou fazer
Para aqueles que subiram à ironia do destino
A quem diariamente submergimos esses eternos não realizados no paraíso dos mortos
Você, que perdeu coragem perguntou, perplexo com a incoerência de que esse ar de fogo se desvanece
No entanto, todos os dias a ignorância pesca seus olhos
A Grande Marcha da Lei Única Além da Dúvida
Deve esconder seu avanço cínico enfeitado com suas peculiaridades
Os sujeitos da corte, o menor pânico de afronta
O muro da vergonha aqui estava
E é aos negros que esta homenagem vou fazer
Mas os negros, em sua fúria, cegos
Diante da ironia do destino
Ter ousado acariciar suas frondes
A aura hedionda do muro da vergonha
Você, o escravo incongruente
Perguntado, curvado pela boa consciência
Apenas com um martelo, com uma justiça triunfante de ódio
Nós os configuramos em sua taxa fixa
Saiba que a resistência, ultimo
Você vai confessar sua admoestação