A Morte do Jogo

O jogo acaba aqui
Assim, pelo menos pra mim
Eu já to cansadão
Na minha mão declaro o fim

Eu vou fazer meu som
Sem preocupação
Ganhei, perdi, to aí
Nada foi em vão, irmão

Precisão no ataque e velocidade
Elemento fundamental do combate
Para e pensa, sua vida está em jogo
Batalha intensa, gelo contra fogo

De saco cheio do seu floreio e firula
Seca o dinheiro pra ver primeiro quem pula
Desespero organizado clássico
Sabia-se mais no período jurássico

Resistência, força e sagacidade
Persistência no rolé pela cidade
Um bom motivo na essência da reação
Não te crivo de balas por causa de um milhão

Posso responder a qualquer tipo de situação
Não cometo faltas que levam à expulsão
É preciso um estilo lírico
Único que isola e corrobora a ação

Não tem como eu discutir
Com seu sistema restrito querendo me diluir
Não tem como eu resistir
Cerceando meu direito de ir e vir

Ir e voltar, perder e ganhar
Fazer e gastar, o quê que há
O quê que tá pegando, eu e meus manos
Ninguém aqui é burro ou muito menos insano

Liberdade de expressão
Depende de habilidade e não de habilitação
Pro paranoico que sabe ler um pingo é letra
Bom dia já é começo de treta

Auto conhecimento
Pra expressar seus sentimentos, não!
Expresso minha visão
Dos acontecimentos e dos momentos