Canción de Bajo Belgrano

Canção de Bajo Belgrano

Canción de Bajo Belgrano

A manhãLa mañana
Lança chamasLanza llamas
De sua ferida, fraquinhoDesde su herida, débilmente
Caleidoscópio de cidade e você só,Calidoscopio de ciudad y vos tan sólo,
Suas roupas estão vaziasTu ropa está vacía
Tão longe de casa você estáTan lejos del hogar estás
Que todo sonho dói maisQue todo sueño duele más
E já não há como recomeçar.Y ya no hay forma de recomenzar.
Os pardaisLos gorriones
Sobem em todo arminho luminosoSe suben a todo armiño luminoso
Tango de rostosTango de caras
Organilheiro diferenteOrganillero distinto
Sentado na avenidaSentado en la avenida
E já ninguém te escuta nunca.Y ya nadie te escucha nunca.
Desolado, o homem perdidoDesolado el hombre perdido
Entre caminhonetes queimadasEntre camionetas quemadas
Na serragem marcaram seu olharEn aserrín habrán marcado su mirada
Como uma pegadaComo a una huella
E essa sempre se diluiY esta siempre se diluye
Como olhos, barro, céus, tudoComo ojos, barro, cielos, todo
Sob Bajo Belgrano, amor ascendenteBajo belgrano, amor ascendente
É ela quem te busca onde você não estáEs ella quien te busca donde vos no estás
E é que toda a sua canção persistiráY es que toda tu canción persistirá
Sempre, sempre, e até no rio turvoSiempre, siempre, y hasta en el turbio río
HorizonteHorizonte
Cama de casasLitera de casas
Perpétuo remoinhoPerpetuo remolido
E medida distanteY medida distante
E você está tão sóY vos estás tan sólo
Louco, iridescenteLoco, iridiscente
Suas roupas estão vaziasTu ropa está vacía
E já ninguém te escuta nunca.Y ya nadie te escucha nunca.
Todos dizem que talvez o amor volte um diaTodos dicen que quizá el amor vuelva un día
Se é que esse muro conseguir derrubar.Si es que este muro se logra derribar.