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O Choro do Coiote

Sr. Eminente

Letra

    Mundo me deu uma história triste, e eu não quis aceitar
    Mas quando me deram um beat, essa história eu quis contar
    Me dispus a relatar tudo que me acontecia
    Sem ninguém pra somar, quando o verso não valia
    Todo dia me via preso então como pode?
    Esse aqui é o disscarrego com o choro do coiote
    Então ouça-me, poupa-me, sigo até tarde
    Somos todos viajantes, mas resido em marte
    Parte de mim chora e quer ir embora
    A outra parte quer contar por que o coiote chora
    Agora vou lhes contar uma forte vivência
    E isso vale mais do que qualquer referência
    Experiência calculada naufrago, morto em vida
    E se você não entendeu, já vi que não tem ferida
    Crianças choram, choram mesmo, isso as faz felizes
    Homens velhos guardam lágrimas assim ficam mais tristes
    Conquiste oque quiser, se mantenha de pé
    Perca a esperança, sei que cansa, só não perca a fé
    Até eu aqui sou um mero sonhador
    Duvidaram de mim, mas veja onde eu estou
    Já que passa o tempo, o tempo irá passar
    A vida é um grande momento que querermos reprisar
    Mas sem repeat nesse beat, a vida é o seguinte
    Tudo fica mais rápido, quando fazemos 15
    Lembro como se fosse ontem, corria pra casa
    Pra ver tv globinho, depois sessão com os parças
    Andava de skate até a perna doer
    Encontrei na poesia, um jeito de sobreviver
    Críticas infundadas, não trazem emoção
    Um voto pensado, não muda nossa nação
    Mas mudam sim, cabeças, cada um faz sua parte
    Evitando pessoas secas igual o solo de marte

    Todos somos
    Os coites que choram
    Assim nosso choro
    Se faz bendito
    Todos somos os coiotes
    Que choram
    Enquanto nos julgam
    Nesse planeta maldito

    Sou o coiote louco, sem cenário ou contra-regra
    Tanto que estalei o dedo, e peguei o papa-léguas
    Choramos de alegria, ou só de lamentação
    Mas o choro do coiote resume em libertação!
    Libertei-me de tudo que me prendia
    Eu transcendi e vi minha autobiografia
    Enquanto eu escrevia com luz de história fria
    Eu parei e reparei que naquilo eu me prendia
    Algo que eu não consigo explicar
    Deixe-me suplicar, queira me olhar
    O ar não quer passar
    Permita-me delirar
    Olho no olho
    E me declarar
    Pra juntos somar
    Tá?
    Tarde de mais eu reparei, a falta que ela faz
    Violentamente violenta a mente
    Até a alma sente pobre és, eminente
    Sem amor, condor
    É só mais um doente, se senta e só sente
    Tá?
    É super hilário, falar que cuspo um dicionário
    Se fosse ao contrário, seria mais um sem vocabulário
    No páreo agora eu tô, a disputa só começou
    Mc chato dá trabalho, e atrapalha o meu flow
    Show it's my flow, na levada cê delirou
    Enquanto se julgava esperta, minha mente o transpassou
    Viajei e nem sei, aonde que eu ia chegar
    Me sentei e mal vi, o motivo de rimar
    Mal sei, cacei e busquei, e agora vou te falar
    A muito tempo faço isso, então nada me faz parar!
    Pois é, é fácil mentir, difícil ser verdadeiro
    Eminente é a morte, é o moleque mais gangueiro

    Todos somos
    Os coites que choram
    Assim nosso choro
    Se faz bendito
    Todos somos os coiotes
    Que choram
    Enquanto nos julgam
    Nesse planeta maldito


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