O Assalto

Hoje mais uma mãe chorou a perda de um filho
Logo aquele que sempre andava nos trilhos

Mas, a vontade de ser rico falava mais alto
Eu que estava na linha de frente daquele assalto

Era um sábado quente, e ensolarado
A arma estava no pente, o plano esquematizado

Eu e mais dois manos, prontos para invadir o banco
O segurança percebeu

Pá! Pá! Porra! Jr sujou o meu casaco branco

O plano não saiu como o esperado
Não era para ninguém morrer do outro lado

No mínimo quinze anos pelo latrocínio
Calma aí! Preciso respirar e voltar o raciocínio

O crime não creme, já dizia o mano sabotage
O rap é compromisso, expressão de alta voltagem

O crime não creme, já dizia o mano sabotage
O rap é compromisso, expressão de alta voltagem

Acho melhor dar no pé antes dos “policia”
Eu não queria atirar, não fiz por malícia

Foi legítima defesa, ou era ele ou era eu
Mas, contra fatos, não há argumentos, entendeu?

Já era tarde, e os homens estam do lado de fora
A confusão está formada, o que vamos fazer agora?

Minhas mãos estam suando, não tô nada bem
Ô Jr pega o gerente e faz ele de refém!

Se alguém entrar, o engomadinho morre!
Se alguém entrar, o engomadinho morre!
Se alguém entrar, o engomadinho morre!
Se alguém entrar, o engomadinho morre!

Preciso sair dessa vida o quanto antes
Não quero ser só mais uma foto na estante

Uma lembrança constante, difícil de esquecer
Mas, se for pra ser trancafiado em uma cela suja, prefiro morrer

O crime não creme, já dizia o mano sabotage
O rap é compromisso, expressão de alta voltagem

O crime não creme, já dizia o mano sabotage
O rap é compromisso, expressão de alta voltagem

O crime não creme, já dizia o mano sabotage
O rap é compromisso, expressão de alta voltagem

O crime não creme, já dizia o mano sabotage
O rap é compromisso, expressão de alta voltagem