Amalgame
Oh non! Déjà sept heures du matin
Encore une fois, mais c'est en vain
Je me fais croire que tout va bien
Autour de nous le vide qui guette
Chaque jour, c'est un autre coeur qui s'arrête
Et puis, c'est sûrement pas ça la vie
Le métro boulot dodo et les maîtresses aux grosses fesses
C'est l'ennui
Oh manana quisas
No sere no mas aqui
Noirci par les couleurs de la nuit
Blanchi par le silence et l'ennui
Enfin je peux vider mes lendemains
Et toujours croire que je détiens la vérité
Et mon destin et que je te tiens
Oh mye! Encore cinq heures du matin
Voulez-vous ben, voulez-vous ben me laisser tranquille, tout va bien
Quand ce soir sera mort, j'aurai bien des remords
Et si demain s'éteint, je poserai sur mon chemin
Pour assurer mon destin
Une petite bleue est noir, qui saura bien me recevoir
Moi, je suis un amalgame
Éternellement malade
Comme si je n'avais plus d'âme
Ma vie est un drame
Amálgama
Oh não! Já são sete horas da manhã
Mais uma vez, mas é em vão
Eu me engano achando que tá tudo bem
Ao nosso redor, o vazio que espreita
Todo dia, é um coração que para
E não, isso com certeza não é vida
O metrô, trabalho, dormir e as amantes com bundas grandes
É o tédio
Oh amanhã talvez
Não serei mais aqui
Escurecido pelas cores da noite
Branquecido pelo silêncio e pelo tédio
Finalmente posso esvaziar meus amanhãs
E sempre acreditar que eu tenho a verdade
E meu destino e que eu te seguro
Oh meu! Mais cinco horas da manhã
Você pode, por favor, me deixar em paz, tá tudo bem
Quando essa noite acabar, vou ter muitos remorsos
E se amanhã se apagar, eu vou deixar pelo meu caminho
Pra garantir meu destino
Uma pequena azul que é negra, que vai saber me acolher
Eu sou um amálgama
Eternamente doente
Como se eu não tivesse mais alma
Minha vida é um drama
Composição: Pascal Dufour / Sébastien Plante / Stefie Shock