LAMAH
Kibalnu bematanah,
olam yafeh olam nifla
bo hakol varod,
hakol yarok, hakol shofe'a bivrachah.
Haneharot veha'agamim,
min haprichot vehatz'va'im,
min hadatot vehat'kasim,
veha'emunot al Elohim.
Anachnu harasnu mah shebaninu,
hishpanu al heres she'lo ratzinu,
garamnu layekum lidmo'a velisbol.
Anachnu kavashnu vegam machinu,
sinat chinam balev pit'om gilinu,
garmah lechol haro'a ligvoha veligdol.
Lamah? Veshuv sho'el lamah?
Ad kamah yuchal ha'olam otanu lisbol?
(x2)
Ima adamah, od ko'evet,
od bochah la,
ech habnei adam,
shofchim lah et damah.
Hageshem ham'vorach nihyah shachor,
veha'ozon kvar lo yachol yoter lishmor,
od ima atzuvah, od yeled bim'tzukah,
od makah ve'od makah.
Makah belibeinu,
ve'olameinu holech vedo'ech.
Anachnu poh chotmim olam,
shel pigu'im vesevel am,
shel teref vechayot ra'ot baderech.
Lamah? Veshuv sho'el lamah?
Ad kamah yuchal ha'olam otanu lisbol?
(x2)
Ta'atzru et harakevet rotzeh laredet,
lakum veleshanot lo lir'ot velashevet,
lesovev et hagalgal le'achor,
lehabit al ha'olam shenivra bamakor,
lekabel achraiut lilmod meta'ut,
letaken et hamatzav bimkom shenamut,
lishmor al sh'fiut ve'echut,
la'atzor et hachalom milahafoch lesiut.
Zeh, beyadaim shelanu,
kadimah rainu,
sham'anu, herachnu,
halev sheli ko'ev,
ki ani yode'a shemi
shemevi et zeh aleinu zeh anachnu
lefachot ani modeh verotzeh leshanot,
mishtamesh bekochi t'anose leha'alot,
lekahal shebabait yoshev al sapot,
sheyitze mehashigra
veyish'al she'elot k'mo - lamah?
dag bareshet,
zefet bamaim, lamah?
Kvishim sh'chorim,
piyach bashamaim - lamah?
Plastikim hechlifu prachim - lamah?
Atzavim merov ashan,
kvar lo ro'im kochavim - lamah?
Etz nafal vehafach leniyar.
Ya'ar ad shegulach venish'ar be'avar - lamah?
Esh, geshem, sheleg,
keshet be'anan,
kol hatzev'a vehatev'a
hakol ne'elam - lamah?
Lamah? Veshuv sho'el lamah?
Ad kamah yuchal ha'olam otanu lisbol?
(x2)
POR QUÊ?
Kibalnu bematanah,
olam yafeh olam nifla
bo hakol varod,
hakol yarok, hakol shofe'a bivrachah.
As águas e os pântanos,
entre as flores e as cores,
entre as verdades e as mentiras,
e as crenças em Deus.
Nós arrasamos o que construímos,
pesamos sobre um peso que não queríamos,
causamos lágrimas e suportamos.
Nós dominamos e também nos preparamos,
ódio gratuito no coração, de repente nos alegramos,
causou todo o mal a crescer e se expandir.
Por quê? E de novo pergunta por quê?
Até quando o mundo poderá nos suportar?
(x2)
Mãe, a terra ainda dói,
ela ainda chora,
como os filhos de Adão,
derramando seu sangue.
A chuva abençoada já é negra,
e a voz já não consegue mais se manter,
mais uma mãe triste, mais uma criança na armadilha,
mais um golpe e mais um golpe.
Golpe em nossos corações,
e nosso mundo vai e vem.
Nós estamos aqui selando um mundo,
de explosões e sofrimento,
de presa e criaturas ruins pelo caminho.
Por quê? E de novo pergunta por quê?
Até quando o mundo poderá nos suportar?
(x2)
Reúnam-se no trem que quer descer,
levantar e não ver e não sentar,
contornar a roda para trás,
para olhar o mundo que foi criado na fonte,
assumir a responsabilidade de aprender a verdade,
consertar a situação no lugar da indiferença,
proteger a fragilidade e a qualidade,
parar o sonho de se transformar em um fardo.
Isso, em nossas mãos,
para frente vimos,
ouvimos, sentimos,
meu coração dói,
pois eu sei que meu nome
traz isso sobre nós, somos nós
pelo menos eu admito e quero mudar,
usando minha força para tentar elevar,
para um grupo que em casa se senta nos sapatos,
que sai da rotina
e pergunta questões como - por quê?
peixe na rede,
óleo na água, por quê?
Estradas escuras,
abrindo-se no céu - por quê?
Plásticos trocando flores - por quê?
Tristes de tanto fumo,
já não vemos estrelas - por quê?
Uma árvore caiu e virou papel.
Uma floresta até que você se lembre e permaneça no passado - por quê?
Fogo, chuva, neve,
uma arco-íris na nuvem,
toda a cor e a natureza
tudo desapareceu - por quê?
Por quê? E de novo pergunta por quê?
Até quando o mundo poderá nos suportar?
(x2)