Kazablan Shel Shnot Hatishim

Kazablan dos Anos 90

Sentado no corredor
escrevendo palavras que se entrelaçam sem conexão
mas se tiver músicas bonitas
tá tudo certo
na rádio, escutamos as mensagens
meninas que arrasam
grana pra problemas
mas e aí, o que vale
todo o sofrimento que você escolheu
se transformou
como uma cobra que você pisou
porque palavras simples sem fundamento
são como uma medusa
e as minhas palavras
que doem na cabeça como um grito
os subliminais entram
forte como um golpe de "hadas"
temos uma briga
ai, por que você caiu
não é futebol
não tem pendura se você se machucar
coloque as coisas na mesa
como Dan Margalit
não cai, só puxa pra cima como uma escada
tem um monte de inimigos aqui
se eu tiver grana
mais um entra (boom)
continuo aqui, sem pressa
desde então, sempre mudando como uma mariposa
trazendo à tona mais do que a exaustão de um carro
que sofrimento
na rádio só nos traz lixo
os corredores não entendem
já me deixaram sem juízo
ele diz que isso é uma música negra
eu sou branco, então como eu quebro
para transformar a imagem
ainda nos anos 90
sim, o primeiro na terra
com conexões que não te abandonam
como espinhos de oliveira.

Esse é o Kazablan dos anos 90
você entende
parece que você me chama de Yoram
fazendo aqui um esquema
sempre pronto pra passar
subliminal
pra quem tem mais respeito.
(x2)

Todo mundo fala besteira
todo mundo quer ser IN
o que é tão difícil de entender aqui
todo mundo quer Binyamin, não Netanyahu
o dólar
ser sempre a lenda como Zohar
no final, cada um
de vocês fica sozinho
Subliminal invertido agora
mais uma vez não é legal
porque o que eu fiz é evidente
as intenções têm suas vezes
e um exército de pessoas
que se jogam por mim na água
todos nós juntos agora e sempre
TACT
quem pode nos enfrentar
preto e branco
grande ou pequeno
não sou de me importar
você tem uma boa cabeça, então
ouça o Kazablan.

Esse é o Kazablan...

Entra fundo
fundo sob a luz
com conexões estranhas
que podem tocar um touro
cuidado, você vai se machucar
palavras como essas são perigosas
como um par de armas
como vinho
entra na virgem até o estômago
rasgando-a até que saia sangue das orelhas
sim, assim nós rasgamos
nos divertimos
chame isso de como você quiser
nós estamos chegando
dentro da cabeça
jogando os erros cinzentos
até que fiquem pretos
eu tenho uma dívida em vermelho
porque eu estou correndo
muito bravo, não perdoo
à noite, eu te sigo
como um lobo
não esqueço
sempre no final eu venço
com TAKT
transformando risadas como
balas em um travesseiro
então quem vem brincar com o sangue
tem uma guerra (não)
então por que todo mundo está em abrigos
(mais, mais, mais, mais)
saindo lá fora, palavras fortes
e irritadas
subindo para a luz
e gritando como patriota
sim, todos vão ouvir sobre mim
meu Deus está indo
já quilômetros à minha frente
comigo não se machucam
e todos os inimigos estão mortos
como hip hop israelense em hebraico há anos
vocês lembram dos visitantes
eu não vou pegar reverso
feche o caminho
então você eu pressiono
quero falar besteira no ar
eu devolvo
transformo toda a cidade
encontrando você e colando na parede
como um mosquito
palavras claras se transformaram em confusão
agora com um saco de tinta
que se espalhou de algum lugar
vale a pena pesar palavras antes
do que pesar dentes
não falamos no ar
se não vemos bem nos olhos
porque de mim não dá pra escapar
não tem como sair daqui
estamos pegando calor
como um homem e uma cobra no jardim.

O Kazablan...