Castelos

Ele corre na estrada da defraudação
Se alimenta dos manjares da doce ilusão
E vende "salvação" a prazo no cartão
Os enganados erguem suas mãos
Cuja os espinhos já não dizem mais nada
Pra os que saqueiam a multidão
Sempre ajoelham e permanecem
Presos pelas santas mãos
Que os limpam.
Você vai limpar?

Seus castelos de areia na beira do mar da ira
Cairão! Sim, cairão!
Ele corre na estrada da defraudação
Se alimenta dos manjares da doce ilusão
E seu sagrado é totalmente maldito
Em rendição levantem suas mãos!

Famintos pela mentira
Cuspida atrás da bíblia
Mente assassina que brinda, brinca.
Tua ganância te mata
Tua cegueira te cala
Mente assassina que brinca, brinda
Que os limpam
Seus castelos de areia na beira do mar da ira
Cairão! Sim, cairão!

Salmos e traças na sua sala
Por apenas sua irracionalidade!
Os néscios, cegos seguem
Sempre numa sádica sintonia
Caravana dos ladrões da "claustrofobia"
E permanecerão sempre cegos aqui!
Cuspindo nas costas dos cansados
Atraindo a fé dos domesticados!