Candombe Pa Delfina (part. Bandada de Colibríes)

Candombe Para Delfina (part. Bandada de Colibríes)

Candombe Pa Delfina (part. Bandada de Colibríes)

Um candombe pra DelfinaUn candombe pa' Delfina
Que, por ser travesti e negra, já bateu nas esquinasQue, por trava y por negra, ha pateado las esquinas
E é abraçada por IemanjáY la abraza Yemanjá
E cuidada por seu orixáY la cuida su orishá
E tambores agitados, e uma terra com relíquiasY tambores agitados, y una tierra con reliquias

Um candombe pra DelfinaUn candombe pa’ Delfina
Que sorri à toa, mas nunca se aliviaQue sonríe a borbotones, pero ella nunca se alivia
Porque tem tanto pra lutarPorque hay tanto pa’ luchar
Tanta vida pra reciclarTanta vida a reciclar
De poemas e canções que nos deem melhores rimasDe poemas y canciones que nos den mejores rimas

Um candombe pra DelfinaUn candombe pa’ Delfina

Um candombe pra DelfinaUn candombe pa’ Delfina
Com os braços abertos, é melhor o que se aninhaCon los brazos estirados, es mejor lo que se anida
Aprendeu isso no UruguaiLo aprendió en Uruguay
Foi o que sua mãe disseSe lo dijo su mamá
Negra travesti que mira bem pra cimaNegra trava orillera que apunta bien hacia arriba

Um candombe pra DelfinaUn candombe pa' Delfina
Que, por ser travesti e negra, já bateu nas esquinasQue, por trava y por negra, ha pateado las esquinas
E é abraçada por IemanjáY la abraza Yemanjá
E cuidada por seu orixáY la cuida su orishá
E tambores agitados, e uma terra com relíquiasY tambores agitados, y una tierra con reliquias

Um candombe pra DelfinaUn candombe pa’ Delfina