Sílabas y Salivas
Pensar en olvidarte solamente es recordarte
Así que hice esto para ti
Te he pedido en oraciones, pestañas y velas
Nos despedimos entre un lenguaje de señas
Vuelve a decirme que te gusto, otra vez cuéntame que sueñas
Soy un experto en creerte si dices que vuelas, vuelas
Conozco tu siguiente movimiento
Prenderás el celular mientras me duermo
Por eso vivo con el corazón expuesto
Pendiente de quién se quedará con mi ahora expuesto
Hoy lloré, ¿Me detestas? ¡Búscame!
En mi siguiente vida, finjamos que hay una después de esta
No será nuestra última mentira
Pero mientras sea mentira seguirá siendo nuestra
Otra vez mentí, pues no me siento bien
Otra vez mentiste mientras estabas sintiéndome
Yo como tonto viéndote
Quizás el día que te dije que ya no te conocía justo estaba conociéndote
Estoy muerto en vida
¿Quién sabe más del olvido? ¿El que olvida o al que olvidan?
Y es que el que olvida, olvida que olvida
Pero al que olvidan nunca olvida quién lo olvida
Tus comentarios siempre tan tajantes
Eres tan frío al entrar y tan caliente cuando sales
Ya no soporto tus desaires
Eres tan buena cuando mientes y tan mala que lo sabes
Pasabas de mí, ya luego era una pasarela
Eras mi modelo porte neoyorquino: Carolina Herrera
Y en la cama una sucia pandillera
Eras tan buena, eras tan tierna, eras, eras, eras
Y ahora me quedan recuerdos
De lo que fuimos un día
De mirarnos a los ojos
Con la mirada perdida
Y ahora me quedan recuerdos
De lo que fuimos un día
De mirarnos a los ojos
Con la mirada perdida
Separo nuestros besos por salivas y tu nombre por sílabas
No quedan adjetivos, ¡mírala!
Como camina, como la miro
Como si no me hubiera dejado puntos suspensivos
Inexplicable, como la magia
Como la muerte, como la vida
Querida, te extraño en las noches
Por esta absurda costumbre que tengo de beber de día
Aún te puedo ver en mí
Confiando en nosotros, pero dudando de ti
Busca respuestas en el Génesis, yo también las busqué ahí
Y había Te Odios de mentira y un Te Extraño entre paréntesis
Aquí un día parecen meses
Recuerdo esas peleas repletas de estupideces
Te grité, llévate todo aquello que te pertenece
Por poquito mi tórax desaparece
No pidas que te entienda
Debe ser que hablamos el mismo idioma, aunque tú ya estudias otra lengua
Te perdí, luego perdí el pánico escénico
¿Cómo explicarle al mundo que ahora te apodo pretérito?
¿Me pagas así?
Yo que te he cuidado del mismo mundo que me ha descuidado a mí
Sé feliz
Estás conociendo a alguien mientras yo te desconozco a ti
Tan vacía por dentro que lo que amo es tu silueta
Unas manos que me tocan, pero nunca me sujetan
No me digas que me amas, explícalo
¿Cómo es que sientes tanto y respondes con monosílabos?
Estoy a dos suspiros de olvidarte
No quiero hacerlo
No me juzguen, ni me llamen terco
Solo quiero saber cuántos “Para siempre” caben en un cuerpo ajeno
Y ahora me quedan recuerdos
De lo que fuimos un día
De mirarnos a los ojos
Con la mirada perdida
Y ahora me quedan recuerdos
De lo que fuimos un día
De mirarnos a los ojos
Con la mirada perdida
Sílabas e Salivas
Pensar em te esquecer só faz eu te lembrar
Então fiz isso pra você
Eu pedi em orações, cílios e velas
Nos despedimos em uma linguagem de sinais
Diz de novo que eu te gosto, conta de novo os teus sonhos
Sou um expert em te acreditar se você diz que voa, voa
Conheço seu próximo movimento
Você vai pegar o celular enquanto eu durmo
Por isso vivo com o coração exposto
Atento a quem vai ficar com meu agora exposto
Hoje eu chorei, você me odeia? Me procura!
Na minha próxima vida, vamos fingir que tem uma depois dessa
Não será nossa última mentira
Mas enquanto for mentira, continuará sendo nossa
Mais uma vez menti, pois não estou me sentindo bem
Mais uma vez você mentiu enquanto me sentia
Eu, como um idiota, te observando
Talvez no dia em que te disse que não te conhecia, eu estava te conhecendo
Estou morto em vida
Quem sabe mais sobre o esquecimento? O que esquece ou o que é esquecido?
E é que quem esquece, esquece que esquece
Mas quem é esquecido nunca esquece quem o esquece
Seus comentários sempre tão cortantes
Você é tão frio ao entrar e tão quente ao sair
Não aguento mais suas indiferenças
Você é tão boa quando mente e tão má que sabe disso
Você me ignorava, depois era uma passarela
Você era meu modelo nova-iorquino: Carolina Herrera
E na cama uma bandida suja
Você era tão boa, era tão doce, era, era, era
E agora me restam lembranças
Do que fomos um dia
De nos olharmos nos olhos
Com o olhar perdido
E agora me restam lembranças
Do que fomos um dia
De nos olharmos nos olhos
Com o olhar perdido
Separei nossos beijos por salivas e seu nome por sílabas
Não restam adjetivos, olha ela!
Como ela anda, como eu a olho
Como se não tivesse me deixado reticências
Inexplicável, como a mágica
Como a morte, como a vida
Querida, sinto sua falta à noite
Por essa absurda mania que tenho de beber de dia
Ainda posso te ver em mim
Confiando em nós, mas duvidando de você
Procura respostas no Gênesis, eu também procurei lá
E havia Te Odeio de mentira e um Te Sinto Sua Falta entre parênteses
Aqui um dia parece meses
Lembro dessas brigas cheias de besteiras
Eu gritei, leve tudo que te pertence
Por pouco meu tórax desaparece
Não peça pra eu entender
Deve ser que falamos a mesma língua, embora você já estude outra
Te perdi, depois perdi o medo do palco
Como explicar pro mundo que agora te chamo de pretérito?
Você me paga assim?
Eu que te cuidei do mesmo mundo que me descuidou
Seja feliz
Você está conhecendo alguém enquanto eu te desconheço
Tão vazia por dentro que o que amo é sua silhueta
Mãos que me tocam, mas nunca me seguram
Não me diga que me ama, explica isso
Como é que sente tanto e responde com monosílabos?
Estou a dois suspiros de te esquecer
Não quero fazer isso
Não me julguem, nem me chamem de teimoso
Só quero saber quantos “Para sempre” cabem em um corpo alheio
E agora me restam lembranças
Do que fomos um dia
De nos olharmos nos olhos
Com o olhar perdido
E agora me restam lembranças
Do que fomos um dia
De nos olharmos nos olhos
Com o olhar perdido