Quintal
Ítallo
Os meus cabelos grisalhos não me impedem de lembrar
Noites da minha infância, aquele antigo luar
Casa simples com janela, pé de pau de folha amarela
Os lampiões naquele breu que a noite dá
Lembro bem até das festas em noite de Lua cheia
Das conversas marcantes sobre Deus e a nossa aldeia
Vô Manoel rege as piadas, mangando do cotidiano
Aquele cheiro do nordeste, tudo aquilo, aquele ano
A luz da serra num balanço amarelado do poente
Ladeada pelas cordas presas num galho sem serpente
Um arrebol vibrante que pinta o solo de lilás, agora é tudo sombra!
Seus pés pelados chutam o ar, abraçado na poeira
A luz do homem não tem, só luz do mundo
E o lampião convém neste sertão



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