Sangue (part. Hard GZ)
Salitre nas veas, aire
Aire que non chega, bágoas
Bágoas que son choiva
Lévanme ao fogar
Ai, terriña, terra, leva
Lévame a marea
Xunto aos que me viron medrar
Salitre nas veas, aire
Aire que non chega, bágoas
Bágoas que son choiva
Lévanme ao fogar
Ai, terriña, terra, leva
Lévame a marea
Xunto aos que me viron medrar
A sangue dos meus é branco e azul
Aínda gardan o carné do Xabarín no baúl
Penso nos primos, máis non vexo ningún
Meu pai, no Gran Sol, dark side of the Moon, yeah
Cayeron al pueblo los civiles y ya no despides
A los colegas con los que viviste miles
Diles que lo que se vive aquí no está en los cines
Sino en la cara de la mama de esos chavalines
Tan lejos de mí que hasta amanece más temprano
Mientras Gali aún duerme nosotros nos levantamos
Y damos las gracias por todo lo que logramos
Quiero volver a casa con otro cordón dorado
¿Tú qué hablas del amor si nunca has perdido nada?
Si los tuyos están contigo, siéntete afortunada
Mala cara llevo ya y tengo otro show mañana
Donde fingir con los fans de una forma descarada que todo va bien
Pero todo va mal porque el dinero no saca a nadie del hospital
Tiempo que perdí que no puedo recuperar
Y por pensar solo en mí al final perdí lo demás, yeah
Salitre nas veas, aire
Aire que non chega, bágoas
Bágoas que son choiva
Lévanme ao fogar
Ai, terriña, terra, leva
Lévame a marea
Xunto aos que me viron medrar
Coas caras flotando pola ría, en busca de ameixa
Entre bateas los chavales han pasao' la infancia
Con el beneficio claro y no las consecuencias
Con el oficio esclavo y no en la comandancia
Desierto marino, serpiente de sedal
De tanto bajar al pueblo te vas a enganchar
Entre las rocas del muelle pa' siempre estar
Buceando entre paquetes que se han caído al mar
Muy pronto el corazón dentro de todas las tiendas
A cambio de un poquito de atención en la preventa
Esto es lo que hizo el miedo a la miseria
Prostituir tu arte pa' pagarte una vivienda
Son mareas vivas, como la ría baixo o temporal
Intentando calmar esta sed con agua con sal
Expectativas que prometen más que nunca
Ahora soy yo el que quiere volver, la ciudad me devora
Pra xente que está fóra, que ten o traballo fóra
Que se fora por eles ao xefe que o fodan
A miña terra galega, polos galegos que choran
Lonxe do teu ceu quedan paxaros que voan, yeah
Imaxino o son do vento
Nas árbores o cantar
Unha carta de lamento
Hoxe escoito o seu chamar
Aloumiño das avoas
Sen eles sinto o pesar
Sufro se ti non me arrolas
O día do meu final
Salitre nas veas, aire
Aire que non chega, bágoas
Bágoas que son choiva
Lévanme ao fogar
Ai, terriña, terra, leva
Lévame a marea
Xunto aos que me viron medrar
Ai, terriña, terra, leva
Lévame a marea
Ai, terriña, terra, leva
Lévame a marea
Ai, terriña, terra, leva
Lévame a marea
Ai, terriña, terra, leva
Ai, terriña, terra, leva
Sangue (part. Hard GZ)
Salitre nas veias, ar
Ar que não chega, lágrimas
Lágrimas que são chuva
Me levam pra casa
Ai, terrinha, terra, leva
Me leva a maré
Junto aos que me viram crescer
Salitre nas veias, ar
Ar que não chega, lágrimas
Lágrimas que são chuva
Me levam pra casa
Ai, terrinha, terra, leva
Me leva a maré
Junto aos que me viram crescer
O sangue dos meus é branco e azul
Ainda guardam o cartão do Xabarín no baú
Penso nos primos, mas não vejo nenhum
Meu pai, no Gran Sol, lado escuro da Lua, é
Caiu no povo os civis e já não se despede
Dos colegas com quem viveu mil
Diz a eles que o que se vive aqui não tá nos cinemas
Mas na cara da mãe desses moleques
Tão longe de mim que até amanhece mais cedo
Enquanto Gali ainda dorme, nós nos levantamos
E agradecemos por tudo que conseguimos
Quero voltar pra casa com outro cordão dourado
E você que fala de amor se nunca perdeu nada?
Se os seus estão contigo, sinta-se sortuda
Cara de quem tá mal eu já levo e tenho outro show amanhã
Onde fingir com os fãs de uma forma descarada que tá tudo bem
Mas tá tudo mal porque o dinheiro não tira ninguém do hospital
Tempo que perdi que não posso recuperar
E por pensar só em mim no final perdi o resto, é
Salitre nas veias, ar
Ar que não chega, lágrimas
Lágrimas que são chuva
Me levam pra casa
Ai, terrinha, terra, leva
Me leva a maré
Junto aos que me viram crescer
Com as caras flutuando pela baía, em busca de marisco
Entre as bateias os moleques passaram a infância
Com o benefício claro e não as consequências
Com o ofício escravo e não na comandância
Deserto marinho, serpente de linha
De tanto descer ao povo você vai se enroscar
Entre as pedras do cais pra sempre ficar
Mergulhando entre pacotes que caíram no mar
Muito em breve o coração dentro de todas as lojas
Em troca de um pouquinho de atenção na pré-venda
Isso é o que o medo da miséria fez
Prostituir sua arte pra pagar uma moradia
São marés vivas, como a baía sob o temporal
Tentando acalmar essa sede com água com sal
Expectativas que prometem mais que nunca
Agora sou eu quem quer voltar, a cidade me devora
Pra gente que tá fora, que tem o trabalho fora
Que se for por eles ao chefe que se dane
Minha terra galega, pelos galegos que choram
Longe do seu céu ficam pássaros que voam, é
Imagino o som do vento
Nas árvores o cantar
Uma carta de lamento
Hoje escuto seu chamar
Aloumiño das avós
Sem eles sinto o pesar
Sofro se você não me embala
No dia do meu final
Salitre nas veias, ar
Ar que não chega, lágrimas
Lágrimas que são chuva
Me levam pra casa
Ai, terrinha, terra, leva
Me leva a maré
Junto aos que me viram crescer
Ai, terrinha, terra, leva
Me leva a maré
Ai, terrinha, terra, leva
Me leva a maré
Ai, terrinha, terra, leva
Me leva a maré
Ai, terrinha, terra, leva
Ai, terrinha, terra, leva
Composição: Aida Tarrío Torrado / Marcel Martí Homs / Olaia Maneiro Argibay / Pedro Ruibal Iglesias / Sabela Maneiro Argibay