Pitzinnos in sa gherra
Si sese de mutria mala
Morigande in sos pensamentos
E lestra de su grecu s'ala
Ispinghet ecos de lamentos
Brinca sos trabentos
Ei bessi dae su ludu
Puru si non as a ottenner bantos
Proa a dare un'azudu
No iscurtes sas muidas
Lassa puru sas peadas
Sa tristessa commo este luida
E de realidade aundada
Arantzos in bucca a sos pitzinnos
A sa muda in sa rena, setzidos
Fusileddos in sa pala
Pedras in sa bertula
Issoso cherent una terra
Pitzinnos in sa gherra
Su destinu in sos isteddos
(falet subra a sos piseddos)
Est drommende a bentre a chelu
(un'ateru chelu pro lentolu)
Tue brinca sos trabentos
Ei bessi dae su ludu
Puru si non as a ottener bantos
Proa a dare un'azudu
Fintzas a cando sa pena
Su mundu in sas manos at a aere
Ischida∙ticche in bona lena
Fortzis gia giuches su chi cheres
Trenta, quaranta, cinquanta
Mitragliatrice canta
A tenore
Tutti seduti giù per terra
Quaranta, cinquanta, cinquantuno
Ferite di coltello
Nel cuore
Tutti seduti giù per terra
Pitzinnos in sa gherra
Crianças na Guerra
Se você sente a dor ruim
Morrendo nos pensamentos
E a letra do grego se alastra
Espalha ecos de lamentos
Brinca com os obstáculos
E eu vejo da diversão
Porque se você não vai conseguir muitos
É hora de dar um jeito
Não escute as vozes
Deixe só as pegadas
A tristeza como este lamento
É de uma realidade pesada
Gritando na boca das crianças
Na mudança na areia, sentados
Fuzis na palha
Pedras na terra
Eles querem uma terra
Crianças na guerra
O destino nos estádios
(falando sobre os pés)
Está dormindo entre o céu
(um outro céu para o lento)
Você brinca com os obstáculos
E eu vejo da diversão
Porque se você não vai conseguir muitos
É hora de dar um jeito
Fintzas quando a dor
O mundo em suas mãos vai voar
Saída... em boa lenha
Forças já jogam o que você quer
Trinta, quarenta, cinquenta
Metralhadora canta
Em tenor
Todos sentados no chão
Quarenta, cinquenta, cinquenta e um
Feridas de faca
No coração
Todos sentados no chão
Crianças na guerra