Abbandonati

Abandonados

Abbandonati

Noite de afliçãoNotte d'affanno
Sem uma luzSenza una luce
E no meu coraçãoE nel mio cuore
Não há esperançaNon c'è speranza
Aqui vem o diaEcco il giorno
Que fere uma nuvemChe trafigge una nuvola
E rindoE ridendo
Chega até aqui... Vem entoando um grito...Arriva fin qui... Viene intonando un dillo...
Vem entoando um grito...Viene intonando un dillo...

Nos lixões, os abandonadosNegli immondezzai, gli abbandonati
Procurando comida, procurandoCercando da mangiare, cercando
No meio da gente, no meioIn mezzo alla gente, in mezzo
Da rua pedindoAlla strada chiedendo
A vida acorda chorandoLa vita si sveglia piangendo

Vocês, filhos de ninguémVoi figli di nessuno
Nos anos esquecidosNegli anni dimenticati
Você só tem cinquenta e umTu ne hai solo cinquantuno
Mas parecem cem anosMa sembrano cent'anni

Dos lixões da civilizaçãoDagli immondezzai della civiltà
A voz dos abandonadosLa voce degli abbandonati
Escrevemos uma cançãoScriviamo una canzone
E sem parar pra respirarE senza prendere respiro
Cantamos pra não esquecerCantiamo per non dimenticare

Vocês, avós de ninguémVoi nonni di nessuno
Com os anos esquecidosCon gli anni dimenticati
Onde a vida levou vocês?Dove vi ha portato la vita?
Nos lixões!Negli immondezzai!

Meu coraçãoCuore mio
Fonte viva, queridaFonte viva, gradita
Assim também euCosì anch'io
Posso beber da vidaPosso bere alla vita
Aqui vem o diaEcco il giorno
Que fere uma nuvemChe trafigge una nuvola
E rindoE ridendo
Chega até aqui... Vem entoando um grito...Arriva fino a qui…Viene intonando un dillo…
Vem entoando um grito...Viene intonando un dillo...

Nós, filhos de ninguémNoi figli di nessuno
Nos anos esquecidosNegli anni dimenticati
Onde a vida nos levou?Dove ci ha portato la vita?
Nos lixões!Negli immondezzai!