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Testamento de Um Gaúcho

Teixeirinha Filho

Letra

    Eu não sei mesmo quando é que eu vou morrer
    Pois não se sabe a hora nem o momento
    Por não saber que a morte não tem dia
    Já vou deixando prontinho meu testamento

    Meu testamento de morte é este xote
    E os meus parentes que prestem bem atenção
    Ponha este pinho meu amigo e companheiro
    Junto de mim dentro do mesmo caixão

    Por ser gaúcho muito homem mulherengo
    As minhas mãos não amarrem numa fita
    Eu quero elas agarradas numa trança
    Da cebecinha de uma chinoca bonita

    Essa chinoca bonita é uma serrana
    E dessa China não quero choro nem vela
    E a maneira da mortalha que escolhi
    Que quero ir enrolado na saia dela

    Por gostar tanto de mulher não é defeito
    Isso é herança que meu velho pai deixou
    Os meus parentes cumprindo meu testamento
    Muito feliz quando a morte vir eu vou

    Não pode haver coisa melhor pro finado
    Ser atendido com as coisas que provoca
    E viajar para a última morada
    Bem enrolado na saia de uma chinoca


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