Rosa e a Sina

O Seu nome era Rosa, de batismo Rosalinda
E Corria para o mundo, mas de casa não saía
Seu pai, cabra danado, que temia aquela sina
Que barriga ela ganhasse de vergalho na latrina
(Chama o vento, move o pé)

Desde aquele tempo, tão novinha, bem menina
Sonhava com o vento que trouxesse alforria
Pisava com a força, não só dela, nem da minha
De longe ela avistava, sua escora ela mantinha
(De chapéu e com rapé)

Juntando sete rosas trançava no cabelo
Com sorriso e esperança se olhava no espelho
(Toma banho de guiné)

Corria pra janela, suspirava aturdida
Quem chamou, oh meu senhor?
Já estava de partida!
(Ele aprendeu a te enganar)

Papagaio maltrapilho
Abre a asa, fecha o bico
Que de tanto desatino
Pôs-se Rosa a chorar

O Seu nome era Rosa, de batismo Rosalinda
E Corria para o mundo, mas de casa não saía
Seu pai, cabra danado, que temia aquela sina
Que barriga ela ganhasse de vergalho na latrina
(Chama o vento, move o pé)

Desde aquele tempo, tão novinha, bem menina
Sonhava com o vento que trouxesse alforria
Pisava com a força, não só dela, nem da minha
De longe ela avistava, sua escora ela mantinha
(De chapéu e com rapé)

Papagaio maltrapilho
Abre a asa, fecha o bico
Que de tanto desatino
Pôs-se Rosa a chorar
(Chama o vento, move o pé)

Papagaio maltrapilho
Abre a asa, fecha o bico
Que de tanto desatino
Pôs-se Rosa a chorar
(De chapéu e com rapé)

Papagaio maltrapilho
Abre a asa, fecha o bico
Que de tanto desatino
Pôs-se Rosa a chorar
(Toma banho de guiné)

Papagaio maltrapilho
Abre a asa, fecha o bico
Que de tanto desatino
Pôs-se Rosa a chorar
(Ele aprendeu a te enganar)