The Butcher of Mercy Street
I sold knives to boys with dead-end eyes
Taught them how to carve prayers from lies
My hands stink of blood and grace
Mercy’s a language this town erases
Now they call me king of the unmarked graves
My crown’s a bullet, my scepter’s a shiv
I built this hell with the bones I saved
The butcher’s the saint when the law won’t forgive
The widow spits curses, her rent’s overdue
Her son’s my best thief, her God’s my tattoo
The neon cross flickers above the pawn shop door
Salvation’s a debt, and I'm the fucking loan officer
Now they call me king of the unmarked graves
My crown’s a bullet, my scepter’s a shiv
I built this hell with the bones I saved—
The butcher’s the saint when the law won’t forgive
The cop’s new boots track mud on my floor
His badge shines like the shit I ignore
He whispers: We’re twins in different suits
You kill for the streets
I kill for the statutes
The tenements hum my lullaby of rust
Their pipes bleed the hymns of the dust
I’ll die as I lived: Half wolf, half shrine
The butcher, the savior, the fault line
O Açougueiro da Rua da Misericórdia
Eu vendi facas pra meninos com olhos sem futuro
Ensinei eles a esculpir orações de mentiras
Minhas mãos fedem a sangue e graça
A misericórdia é uma língua que essa cidade apaga
Agora me chamam de rei das covas sem nome
Minha coroa é uma bala, meu cetro é uma faca
Eu construí esse inferno com os ossos que guardei
O açougueiro é o santo quando a lei não perdoa
A viúva cospe pragas, o aluguel tá atrasado
O filho dela é meu melhor ladrão, o Deus dela é minha tatuagem
A cruz de neon pisca acima da porta da casa de penhores
A salvação é uma dívida, e eu sou o caralho do agente de crédito
Agora me chamam de rei das covas sem nome
Minha coroa é uma bala, meu cetro é uma faca
Eu construí esse inferno com os ossos que guardei—
O açougueiro é o santo quando a lei não perdoa
As botas novas do policial sujam meu chão
O distintivo brilha como a merda que ignoro
Ele sussurra: Somos gêmeos em trajes diferentes
Você mata pelas ruas
Eu mato pelos estatutos
Os cortiços cantam minha canção de ninar de ferrugem
Os canos sangram os hinos da poeira
Eu vou morrer como vivi: Meio lobo, meio santuário
O açougueiro, o salvador, a linha de falha