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Kagerou

the end of genesis T.M.R evolution turbo type D

Kagerou

kisetsu wa bokura o chikazukete hikari ni toki ga tomaru
ima wa mienai mabushisugite itsuka no kagerou

nakusu no wa chiisa na mono datte iya de
nioi no nai hana o heya ni ooiteru

mune ni ochita kotoba totemo kirei de
hane o tatami nemuru mamoritsuzukete

akirameteku mono wa sashinobeta te no yukue janaku
me o iru kirameki ni shi ni sou ni itaku
matataki suru omoi

tsuyoku azayaka ni ubawarete tachisukumu shunkan no
kizukanai eien no you na manatsu no gin iro

tojita hitomi ni setsunai kotae o kizamareru

mizu no naka ni ochita garasu no kakera
mezamete wasureteku akegata no yume

sagasu hitsuyou sae wakaranu mono ni
daremo ga te o nobashi kizutsuiteyuku

hashigo o oroshiteku kimi ni massugu todoku you ni
togirenu kanashimi ni yakareta kizuna ga
onaji aosa mezashite

kisetsu wa bokura o chikazukete hikari ni toki ga tomaru
ima wa mienai mabushisugite iki mo tsukezu ni

tsuyoku azayaka ni ubawarete soredemo miteta mono wa
kizukanai eien no you na manatsu no gin iro

tojita hitomi ga kesanai kotae o sagashiteru

Kagerou

as estações se aproximam de nós, a luz faz o tempo parar
agora está tão ofuscante que é como o kagerou de um dia passado

perder coisas pequenas é um saco
aquelas flores sem cheiro estão espalhadas pelo quarto

as palavras que caem no peito são tão lindas
eu continuo a proteger o sono das asas que se fecham

aqueles que desistem não sabem para onde vai a mão que se estende
eu quero me perder no brilho dos olhos
e na vontade de piscar

fortemente, intensamente, sendo levado, no momento em que me firmo
como se não percebesse, é como um verão eterno de prata

nos olhos fechados, uma resposta dolorosa é gravada

fragmentos de vidro que caíram na água
acordando, esquecendo o sonho da manhã

não entendo nem a necessidade de procurar
todos estendem a mão e acabam se machucando

para que eu possa alcançar você que desce a escada
os laços queimados pela tristeza que não se apaga
buscam a mesma profundidade

as estações se aproximam de nós, a luz faz o tempo parar
agora está tão ofuscante que mal consigo respirar

fortemente, intensamente, sendo levado, mesmo assim, o que eu via
é como um verão eterno de prata que não se percebe

os olhos fechados buscam uma resposta que não se apaga

Composição: