Auroch
Rocas trotan mi alma
Al ver tus ojos de cristal.
Tan pura sangre marchita
Aun busca la vida.
Ya en tu corazon no palpita el rojo de la pasion.
No es acaso tu piel
La forma de mi iberia
Y el roce de tu cuerpo la mas fiera caricia.
Idolo de tantas gentes
Ahora solo condenado al mas triste tormento
Que al bravo puedas dar
Noble criatura de gaia
Desterrada de la tierra
Por muertos de vida cristianos
Que a su virgen te proclaman.
Cuentame auroch, el olor de la luna
Y que te decian las estrellas
Encumbra tan alta tu estirpe , de gloriosa ronda nocturna
Abarca en tus astas la tierra y pisa el poder con tu fuerza.
Redobla el trotar de tus pasos desde minos hasta iberia. con tu nobleza roza la suerte de aquellos que no te respetan. iberia es tu reino y hogar.
Pero aquellos tus ojos ciegos
Por un vacio de vida y sangre, que aunque miran
Ya no ven
Por una cruel estocada
Aun conservan en la muerte el legado de la tierra...
Hermoso ser algun dia
Tu trote surcara la sierra
Como fue y debio ser siempre
Y a mis oidos tu mugido,
De nuevo traera esperanza...
Si!... rey toro de mi iberia.
Auroque
Rocas trotam na minha alma
Ao ver teus olhos de cristal.
Sangue puro, já murcha
Ainda busca a vida.
Já em teu coração não pulsa o vermelho da paixão.
Não é acaso tua pele
A forma da minha ibéria
E o toque do teu corpo a mais feroz carícia.
Ídolo de tantas gentes
Agora só condenado ao mais triste tormento
Que ao bravo possas dar
Nobre criatura de Gaia
Desterrada da terra
Por mortos de vida cristã
Que a sua virgem te proclamam.
Conta-me, auroque, o cheiro da lua
E o que te diziam as estrelas
Eleva tão alta tua linhagem, de gloriosa ronda noturna
Abarca em teus chifres a terra e pisa o poder com tua força.
Redobra o trotar dos teus passos de Minos até Ibéria. Com tua nobreza, toca a sorte daqueles que não te respeitam. Ibéria é teu reino e lar.
Mas aqueles teus olhos cegos
Por um vazio de vida e sangue, que embora olhem
Já não veem
Por uma cruel estocada
Ainda conservam na morte o legado da terra...
Belo ser algum dia
Teu trote cruzará a serra
Como foi e deve ser sempre
E aos meus ouvidos teu mugido,
De novo trará esperança...
Sim!... rei touro da minha Ibéria.