Hall Of Memories
purple velvet curtains dance
across a mirrored
dancing floor
a shadow speaking dusty words
says i've been
in this house before
her skin so thin
the light shines through
her hair so white
her eyes so blue
she draws the velvet curtains
as if nothing
mattered anymore
she guards herself
behind a fence
of courtesy and difference
her skin so pale
the lights shines through
her blood so blue
she seems about
to speak and then
you turn around,
she's gone again
the mirror turns
the darkness grows
the lamplight glows
i walk her hall of memories
and look into a withered smile
dreaming someone
else's dreams
we half change
places for a while
but mirrored in
a stranger's lies
she sees herself
it hurts her eyes
and draws her velvet curtains
as if nothing
happened anymore
her smile is fading
on the dusty air
the curtains open
but the stage is bare
in old bohemia
in old bohemia
Salão das Memórias
cortinas de veludo roxo dançam
sobre um piso espelhado
de dança
a sombra fala palavras empoeiradas
diz que já estive
nesta casa antes
sua pele tão fina
a luz brilha através
dos seus cabelos tão brancos
seus olhos tão azuis
ele puxa as cortinas de veludo
como se nada
importasse mais
ela se protege
atrás de uma cerca
de cortesia e diferença
sua pele tão pálida
a luz brilha através
do seu sangue tão azul
ela parece prestes
a falar e então
você se vira,
e ela já se foi de novo
o espelho gira
a escuridão cresce
a luz do lampião brilha
eu caminho pelo salão das memórias
e olho para um sorriso murchado
desejando os sonhos
de outra pessoa
nós trocamos
lugares por um tempo
mas espelhados em
mentiras de um estranho
ele se vê
isso machuca seus olhos
e puxa suas cortinas de veludo
como se nada
tivesse acontecido mais
seu sorriso está desaparecendo
no ar empoeirado
as cortinas se abrem
mas o palco está vazio
na velha boemia
na velha boemia
Composição: Helmer / Rothery / Stobart