Ode To Physical Pain

Oh, constant, unending pain, my surest, truest friend
Agony, blessed agony, your ever-present ache identifies unyielding vitality
That sharply labored breath is respiration fully experienced
Those overwhelming burdens grant me immune to senseless distraction
Grounding me in the present

Oh, merciless teacher
Spread your harshest wounds across the soil of my figure
Find root in my skin and nerves and veins
Killing fields to blanket
And smother withering pleasure that waxes and wanes
Thine are the lidless eyes of night that stare upon my tears
Thine is the thickness of the dark that presses in my anguish
Rejoice in the miseries of life unkind

Here, and only here, are the senses stretched and contracted
Hone them to their prime strength, to primal vigor
Seek comfort in endurance
Be consumed by struggle
Lasting wisdom only exists in the abandoned fields
In the dusty swamp, on the burnt out plains, on the desolate hillside

Ode ao Sofrimento Físico

Oh, dor constante e interminável, minha mais certa e verdadeira amiga
Agonia, bendita agonia, sua dor sempre presente identifica a vitalidade inabalável
A respiração laboriosa aguda é a respiração plenamente vivenciada
Os fardos avassaladores me tornam imune à distração sem sentido
Me ancorando no presente

Oh, professora impiedosa
Espalhe suas feridas mais severas sobre o solo do meu corpo
Enraíze-se em minha pele, nervos e veias
Campos de morte para cobrir
E sufocar o prazer que murcha e desaparece
Teus são os olhos sem pálpebras da noite que observam minhas lágrimas
Teu é o espessura da escuridão que pressiona minha angústia
Regozije-se nas misérias da vida cruel

Aqui, e somente aqui, os sentidos são esticados e contraídos
Aprimore-os para sua força máxima, para vigor primal
Busque conforto na resistência
Seja consumido pela luta
A sabedoria duradoura só existe nos campos abandonados
No pântano empoeirado, nas planícies queimadas, na encosta desolada

Composição: