Na Ziemi Przodków
Zimny grudniowy wiat,
gnacy wierzcho³ki drzew,
pradawnych Cieni,
zachowa³ Pamiêæ i Czeœæ.
MroŸny ksiê¿yca blask,
odbity w ich oczach,
mrozi m¹ duszê i krew.
Ciemny mistyczny wiatr,
wiatr z mrocznych wieków,
porywa m¹ duszê,
porywa mój œwiat.
Pradawny pó³nocny kraj,
z ziemi¹ skalana krzy¿ami,
gdzie wolnosæ Twa?
gdzie duma?
ile sen Twój ju¿ trwa?
Czerwone p³omienie ognisk,
na stokach góry,
wybranej przez bogów,
k³êby dymu wzlatuj¹
ku chwale ich wiecznym imionom.
W krêgu kamiennych o³tarzy,
przesi¹kniêtych zapachem czasu,
zastyg³e w kamieniach s³owa,
przemówi¹ w te magiczna noc.
Odleg³y przeciag³y skowyt,
szarych dzieci nocy,
legendy zmroku,
zapomniane od wieków odkrywa.
Gdy hymny sêdziwych Bogów,
rozbrzmiej¹ wœród gór,
wróci wolnoœæ,
wróci si³a,
która z³amie rdzeñ krzy¿a.
Na Terra dos Antepassados
Vento frio de dezembro,
que arrasta as copas das árvores,
das Sombras antigas,
conservou a Memória e a Honra.
O brilho sombrio da lua,
refletido em seus olhos,
congela minha alma e meu sangue.
Vento escuro e místico,
vindo de épocas sombrias,
leva minha alma,
leva meu mundo.
Antiga terra do norte,
manchada de cruzes,
donde está a sua liberdade?
donde está o orgulho?
quanto tempo já dura seu sonho?
Chamas vermelhas das fogueiras,
nos flancos da montanha,
escolhida pelos deuses,
nuvens de fumaça sobem
à glória de seus nomes eternos.
No círculo de altares de pedra,
imbuídos pelo cheiro do tempo,
palavras petrificadas,
vão falar nesta noite mágica.
Um lamento distante e prolongado,
das crianças da noite,
legendas do crepúsculo,
redescobertas após séculos.
Quando os hinos dos Deuses antigos,
ressoarem entre as montanhas,
a liberdade voltará,
a força voltará,
que quebrará a raiz da cruz.