Rap.Toda.Vida

As linhas dessa história
Um conto interminável
Cade seus dias de glória?
Seu nome não é lembrado

Minha mente vem pesa dize que é carcere privado
Pra que se vai luta seus manos tão tudo morto
Sei que muitos julgo, me lembrava do passado
Das noites mais escuras das vozes ali no quarto
Parecia sozinho e vivia atormentado
Meu rap sim tocou mais eu sei bem do fardo

Sem muita expressão só fogueira e um vinho
Pelas florestas melancólicas, furtos, sonhos e umas rimas
Alguém dizendo esse é o caminho
Pelas de terra eu venho hã quem é por mim
Novos irmãos e velhas lutas os dias vão e vem
Alguns se matam pelas ruas em troca do vintém

De longe eu ouço a oração
Vem da igreja um amém
Louvado seja ó meu senhor no louvor também
No bar do naldinho a sinuca no puma sempre tem
Aos manos da antiga um salve hã eu lembro bem
Sempre fez parte de mim meu rap aqui chegou
Cabeças são várias mais são poucos pensador

Tantos dias, tantos planos, tantos sonhos
O que somos já não tantos
Mais eu vou até o fim
É como se faltasse partes de mim por cada um de nós que se foi

Ei

Mais eu vou até o fim
Alguns de nós ainda vão sorrir ei
Alguns de nós ainda não sorrir ahã
Alguns de nós ainda vão sorrir ei
Alguns de nós ainda não sorrir é