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Letra

    Eu trabalhava de carreiro na fazenda
    Mas fui embora a pedido do patrão
    Porque a cana que eu puxava pra moenda
    Agora ele vai puxar de caminhão

    Minha boiada pouco a pouco foi morrendo
    Ficou o carro, o ferrão e o tirante
    Porque um dia quando estava amanhecendo
    Eu vi morrendo meu querido boi gigante

    Morre gigante, morre
    Com o seu chifre um berrante vou fazer
    Quando tocar esse berrante
    Eu vou lembrar o carro de boi gemer

    Fiz o meu rancho bem na beira da estrada
    Onde é pousada de muitos caminhoneiros
    Que me confortam com histórias já passadas
    Pois muitos deles também já foram carreiros

    Eu admiro os heróis das rodovias
    Por essa bela profissão que escolheu
    Desejo sorte e que Deus seja seu guia
    Para não ser um fracassado como eu

    Morre gigante, morre
    Com o seu chifre um berrante vou fazer
    Quando tocar esse berrante
    Eu vou lembrar o carro de boi gemer

    Sou grande amigo dos bons caminhoneiros
    E quando chegam na baixada da campina
    Para imitar o berrante do carreiro
    Quebram o silêncio com o toque da buzina

    O som bonito ecoando na paisagem
    Na voz do vento emudecem um instante
    Quando termina aquele toque de passagem
    Se escuta o eco e o gemer do meu berrante

    Morre gigante, morre
    Com o seu chifre um berrante vou fazer
    Quando tocar esse berrante
    Eu vou lembrar o carro de boi gemer

    Composição: Milton Mazoni / Miro Alves. Essa informação está errada? Nos avise.

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