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Prosoema Pra Ocê Ará

Timbalada

Letra

    Eu não vivo a tomar banho no rio grande do norte
    Nem a tomar banho no rio grande do sul
    Porque
    Só vou ao rio, de janeiro em janeiro!
    Prá quê
    Ficar com esse sabor acre das agonias brasileiras
    Estrangeiras catastróficas universais?
    Eletronizar a cabeça a ser jipe? O Colombya ja está
    De volta à terra!

    Eu sou como aqueles que ama zona!
    Ama pácas!
    Das histórias brasileiras,a própria história
    Alagou-as
    Ir para o mar....Ah!Nhão!
    Mar tem boca de fome!
    Eu sou como os matutos do norte do Rio Macuco da
    minha terra:
    Quando pescam à noite gritam de suas canoas:
    "Tem piaui...?
    Baixinho para o peixe não ouvir!
    Quando pescam alguém doente na roça, botam na
    Macapá! Chega
    Na cidade:Quem manda a procissão parar? Pará?
    Respondem ríspidos aos coronéis
    E não tem mato grosso do norte nem do sul
    Quem respeitem os facões-hora!Mas não são gulosos!
    Fazer feito aqueles que comeram em pedaços o
    Quadro de Goya, às pintor espanhol? Dizendo
    A todo mundo que eram tabletes de chocolate
    Chocolate conhecemos nós: Buerarema e itabuna,
    Respectivamente princesa e rainha do cacau!
    Eu juro por São Paulo, Santa Catarina e o
    Divino Espírito Santo
    Que não me interessa ser tão rico de possuir as
    Minas Gerais!
    Eu prefiro arriar este barco de idéias em qualquer
    Porto Seguro
    Acordar num belo horizonte ter nascido numa baía
    E pensar mais sobre o povo porque dele eu nasci!
    Eu conheço aquele buco-buco!
    Se ficou faltando algum estado o meu está de graça!

    Mas a culpa foi do território do Coronel
    Fernando de Noronha
    Que entrou nesse prosoema prá ocê ará!
    Mar tem boca de fome!

    Padecemos nós, Padre Cícero, Jesus Cristo, Lampião.
    Padecemos nós, estudante e povo, Padre Cícero, Jesus Cristo, Lampião.

    Pá!Quando resolvemos parar de padecer, nesse país de pândegas
    Paralelos,
    Paralelopípedos,
    Verde e amarelo
    Pé de cabra,
    Pé de coelho,
    Pé de saci,
    Pé no chão.
    Quando os eleitos viram a cara,
    Viram o tempo.

    Pé no chão!
    E,a gente vai votar com a cara virada
    Pensando que sabe de quase tudo ou de quase nada,
    Pé no chão!
    Para ser feliz,
    Nesse imenso e belo país
    Pé no chão!Pé no chão!Pé no chão!
    Pé no chão!
    Mar tem boca de fome!

    Composição: Carlinhos Brown / Ramon Vane / Jackson Costa. Essa informação está errada? Nos avise.

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