Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 2.408

Dies irae, Dies illa

Tomas de Celano

Letra

Dia da Ira, Aquele Dia

Dies irae, Dies illa

Dia da ira! Aquele dia
Dies iræ! Dies illa

Em que os séculos se desfarão em cinzas
Solvet sæclum in favilla

Testemunham David e Sibylla!
Teste David cum Sibylla!

Quanto terror é futuro
Quantus tremor est futurus

Quando o juiz vier
Quando judex est venturus

Para julgar a todos irrestritamente!
Cuncta stricte discussurus!

A Trompa esparge o poderoso som
Tuba mirum spargens sonum

Pela região dos sepulcros
Per sepulchra regionum

Convocando todos ante o trono
Coget omnes ante thronum

A Morte e natureza se aterrorizam
Mors stupebit et natura

Ao ressurgir a criatura
Cum resurget creatura

Para responder ao Juiz
Judicanti responsura

O livro escrito aparecerá
Liber scriptus proferetur

Em que tudo há
In quo totum continetur

Em que o mundo será julgado
Unde mundus judicetur

Quando o Juiz se assentar
Judex ergo cum sedebit

O oculto se revelará
Quidquid latet apparebit

Nada haverá sem castigo!
Nil inultum remanebit

Que direi eu, pobre miserável?
Quid sum miser tunc dicturus?

A que paráclito rogarei
Quem patronum rogaturus

Quando só os justos estarão seguros?
Cum vix justus sit securus?

Rei, tremenda majestade
Rex tremendæ majestatis

Que ao salvar, salva pela graça
Qui salvandos salvas gratis

Salva-me, fonte piedosa
Salva me, fons pietatis

Recordai-vos, piedoso Jesus
Recordare, Jesu pie

De que sou a causa de vossa via
Quod sum causa tuæ viæ

Não me percais nesse dia
Ne me perdas illa die

Resgatando-me, setistes lassidão
Quærens me, sedisti lassus

Me redimistes sofrendo a cruz
Redemisti Crucem passus

Que tanto trabalho não tenha sido em vão
Tantus labor non sit cassus

Juiz justo da vingança divina
Juste judex ultionis

Dai-me a remissão dos meus pecados
Donum fac remissionis

Antes do dia final
Ante diem rationis

Clamo, como condenado
Ingemisco, tamquam reus

A culpa enrusbece meu semblante
Culpa rubet vultus meus

Suplico a vós, ó Deus
Supplicanti parce, Deus

Ao que perdoou a Madalena
Qui Mariam absolvisti

E ouviu à súplica do ladrão
Et latronem exaudisti

Dai-me também esperança
Mihi quoque spem dedisti

Minha oração é indigna
Preces meæ non sunt dignæ

Mas, pela vossa bondade atuais
Sed tu bonus fac benigne

Não me deixes perecer cremado no fogo eterno
Ne perenni cremer igne

Colocai-me com as ovelhas
Inter oves locum præsta

E separai-me dos cabritos
Et ab hædis me sequestra

Ponde-me à vossa direita
Statuens in parte dextra

Condenai os malditos
Confutatis maledictis

Lancai-os na flamas famintas
Flammis acribus addictis

Chamai-me aos benditos
Voca me cum benedictis

Oro-vos, rogo-me de joelhos
Oro supplex et acclinis

Com o coração contrito em cinzas
Cor contritum quasi cinis

Cuidai do meu fim
Gere curam mei finis

Lacrimoso aquele dia
Lacrimosa dies illa

No qual, das cinzas, ressurgirá
Qua resurget ex favilla

Para ser julgado, o homem réu
Judicandus homo reus

Perdoai-os, senhor Deus
Huic ergo parce, Deus

Piedoso senhor Jesus
Pie Jesu Domine

Dai-lhes descanso eterno, Amém!
Dona eis requiem. Amen

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Tomas de Celano e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção