exibições de letras 2.012
Letra

    Mêis de agosto é de desgosto
    Um ar triste amanheceu
    Fazendero e sitiante
    Todo mundo entristeceu
    Vendo a lavoura torrada
    Da grande geada que deu
    O café vestiu de luto
    O mato verde morreu.

    O roceiro soluçando
    Otra vêis vai trabaiá
    O sorriso do Brasil
    tá no verde matagá
    Prantando para o futuro
    Livrando a fome em gerá
    Esperando a coieita
    Ou tudo o que Deus mandá.

    Manheceu o dia triste
    Vendo as mata destruida
    E as flores sem perfume
    As fôia morta caida
    Ficô mudo os passarinho
    De ver o sertão sem vida
    O caboclo oiando triste
    As suas roça perdida.

    Abalou de sul a norte
    A nossa vida cançada
    Chóra o gaúcho nos pagos
    Vendo morrê a boiada
    Reclama o pobre roceiro
    Vendo a lavoura queimada
    Morrendo sua esperança
    Na cinza triste da geada.


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