395px

As Águas de Março (part. Hélène Ségara)

Tony Carreira

Les Eaux De Mars (part. Hélène Ségara)

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o Sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, o nó da madeira
Caingá candeia, é o Matita-Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
Das águas de março, é o fim da canseira

Un pas, une pierre, un chemin qui chemine
Un reste de racine, c'est un peu solitaire
C'est un éclat de verre, c'est la vie, le soleil
C'est la mort, le sommeil, c'est un piège entrouvert
Un arbre millénaire, un nãoœud dans le bois
C'est un chien qui aboie, c'est un oiseau dans l'air
C'est un tronc qui pourrit, c'est la neige qui fond
Le mystère profond, la promesse de vie
La promesse de vie cê sont les eaux de mars

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

C'est le souffle du vent au sommet des collines
C'est une vieille ruine, le vide, le néant

C'est un oiseau dans l'air, un oiseau qui se pose
Le jardin qu'on arrose, une source d'eau claire

C'est l'hiver qui s'efface, la fin d'une saison
C'est la neige qui fond, cê sont les eaux de Mars

(Cê sont les eaux de Mars
Cê sont les eaux de Mars)

Un pas, une pierre, un chemin qui chemine
Cês ont les eaux de Mars
Un pas, une pierre, un chemin qui chemine
Cês ont les eaux de Mars
Un pas, une pierre, un chemin qui chemine
Cês ont les eaux de Mars
Un pas, une pierre, un chemin qui chemine
Cês ont les eaux de Mars
Cês ont les eaux de Mars

As Águas de Março (part. Hélène Ségara)

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o Sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, o nó da madeira
Caingá candeia, é o Matita-Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
Das águas de março, é o fim da canseira

Um passo, uma pedra, um caminho que segue
Um resto de raiz, é um pouco solitário
É um estilhaço de vidro, é a vida, o sol
É a morte, o sono, é uma armadilha aberta
Uma árvore milenar, um nó na madeira
É um cachorro que late, é um pássaro no ar
É um tronco que apodrece, é a neve que derrete
O mistério profundo, a promessa de vida
A promessa de vida são as águas de março

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É o sopro do vento no topo das colinas
É uma velha ruína, o vazio, o nada

É um pássaro no ar, um pássaro que pousa
O jardim que a gente rega, uma fonte de água clara

É o inverno que se vai, o fim de uma estação
É a neve que derrete, são as águas de março

(São as águas de março
São as águas de março)

Um passo, uma pedra, um caminho que segue
São as águas de março
Um passo, uma pedra, um caminho que segue
São as águas de março
Um passo, uma pedra, um caminho que segue
São as águas de março
Um passo, uma pedra, um caminho que segue
São as águas de março
São as águas de março

Composição: