Morte Vermelha
Trevas
Vocês vão pagar!
Em becos virtuais, escorrem pecados
Vermes escondidos, livres e blindados
Minha doce irmã, enganada, de forma meticulosa
Presa em imagens, morte silenciosa
Escárnio em rede, chantagens e gozos
Ciclo maldito, risos asquerosos
Ela sangrou, até o último sopro
E o estado?! Apenas abandono
Chorei no túmulo: Serei a vingança!
Gritei como ceifador: Eu farei a matança!
Entro no esgoto, onde os paneleiros crescem
E um por um, dou o que merecem!
Eu sou a tempestade do expurgo
Eu sou a punição de cada verme sujo
Arranquei olhos, pendurei pecados
Cada corte
Um verme mutilado
Pele rasgada, porcos em dor
As panelinhas conhecem o terror!
Servidores em pânico, câmeras fechando
Enquanto eu caçava, dilacerando!
O líder escroto?
Fiz o show
Carne rasgando! Em sinfonia doentia!
Sem olhos, sem honra, sem seus ratos
Seja dilacerado em pedaços!
Ele berrou, um animal derrotado
Registrei, publiquei, legado selado
Em cima do corpo sem alma, sem fé
Eu aceitei
Eu
Sou
A morte vermelha!



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