Cançons de Llibertat
Hem recollit a poc a poc la vostra flama
No deixarem enrere cap de les batalles
Per calar foc esperarem la tramuntana
Lluna d’enyorança
Lluna que ara canta
Plens d’esperança, vam néixer inconformistes
Sempre amb la lluita, sempre antifeixistes
Hem perdut la por, un futur s’obre
No teniu presons per tancar a tot un poble
Amb el cor gelat a les entranyes
Preníem el fil de les muntanyes
Érem tot un poble caminant
Rius de gent seguien la carena
Guardava la nit la lluna plena
I una cançó trista pels companys
Una cançó trista pels companys
Sonen al vent cançons de llibertat
Són la resposta de tot un poble despert
Seguim tossudament alçats
Venim a capgirar la història
No deixarem de caminar
Per la memòria dels que van lluitar primer
Per les que arribaran demà
Tothom al carrer!
Davant del fred hem calat foc a la bandera
Contra el poder tenim armada la trinxera
Vivim alhora als dos costats de la frontera
Contra tots els ordres, la ferotge fera
Els que ahir creuaven les muntanyes
Són els que ara creuen les onades
Venuts a l’abisme de la mar
Mentre hi hagi un gest hi haurà esperança
Mentre hi hagi algú que obri la casa
Un poble rebel llest pel combat
Un poble rebel llest pel combat
Sonen al vent cançons de llibertat
Són la resposta de tot un poble despert
Seguim tossudament alçats
Venim a capgirar la història
No deixarem de caminar
Per la memòria dels que van lluitar primer
Per les que arribaran demà
Tothom al carrer!
Somos los caminos que tejieron vuestras huellas
Somos los poemas que guardasteis en el viento
Nacimos abrazadas a repúblicas sin miedo
A otoños de rojas primaveras
Somos el latido que sembrasteis sobre la piel de heridas viejas
Y el presente que me disteis de futuro sin espera
Somos el pueblo que camina
Sonen al vent cançons de llibertat
Són la resposta de tot un poble despert
Seguim tossudament alçats
Venim a capgirar la història
No deixarem de caminar
Per la memòria dels que van lluitar primer
Per les que arribaran demà
Tothom al carrer!
Canções da liberdade
Nós lentamente pegamos sua chama
Não vamos deixar para trás nenhuma das batalhas
Para pegar fogo, vamos esperar o vento norte
Lua de saudade
Lua que agora canta
Cheios de esperança, nascemos dissidentes
Sempre com a luta, sempre antifascista
Perdemos o medo, um futuro se abre
Você não tem prisões para fechar uma vila inteira
Com o coração congelado nas entranhas
Pegamos o fio das montanhas
Nós éramos uma vila inteira andando
Rios de pessoas seguiram a cordilheira
A noite manteve a lua cheia
E uma música triste para colegas de classe
Uma música triste para colegas de classe
Canções de liberdade soam ao vento
Eles são a resposta de todo um povo acordado
Continuamos teimosamente educados
Chegamos a virar a história de cabeça para baixo
Não vamos parar de andar
Pela memória daqueles que lutaram primeiro
Para quem vai chegar amanhã
Todo mundo na rua!
Diante do frio, atearemos fogo à bandeira
Contra o poder, armamos a trincheira
Vivemos ao mesmo tempo em ambos os lados da fronteira
Contra todas as ordens, a fera feroz
Aqueles que cruzaram as montanhas ontem
Eles são os que agora cruzam as ondas
Vendido no abismo do mar
Enquanto houver um gesto, haverá esperança
Contanto que haja alguém para abrir a casa
Um povo rebelde pronto para a batalha
Um povo rebelde pronto para a batalha
Canções de liberdade soam ao vento
Eles são a resposta de todo um povo acordado
Continuamos teimosamente educados
Chegamos a virar a história de cabeça para baixo
Não vamos parar de andar
Pela memória daqueles que lutaram primeiro
Para quem vai chegar amanhã
Todo mundo na rua!
Nós somos os caminhos que teceram suas pegadas
Nós somos os poemas que você manteve no vento
Nascemos abraçando repúblicas sem medo
Uma queda de fontes vermelhas
Nós somos a batida que você semeou na pele de velhas feridas
E o presente que você me deu de um futuro inesperado
Nós somos as pessoas que andam
Canções de liberdade soam ao vento
Eles são a resposta de todo um povo acordado
Continuamos teimosamente educados
Chegamos a virar a história de cabeça para baixo
Não vamos parar de andar
Pela memória daqueles que lutaram primeiro
Para quem vai chegar amanhã
Todos na rua!