Presentacion
Atención que la función ya va a empezar
Arrímese, busque un lugar
Ritmo de vereda al son de la ciudad
Sin preguntar, volvió a sonar
Se abrió el telón
De la ciudad
Un año más
Es carnaval
Se encendió la tardecita
Vuelve el tiempo de gozar
De soltarle la correa
Al antojo y festejar
Dicen que hoy está de paro
La responsabilidad
Hoy se tira la chancleta
Y mañana se verá
En la esquina se escuchó
Una doña comentar
Nadie se hace cargo de nada
Cuando llega carnaval
Venga y súmese al festín
Incendiado y derrochón
Gaste vida y no escatime
Que el futuro es ilusión
Siempre el tablado
Como un espejo
De nuestra vida
Roto reflejo
Los pizarrones
Gritan de lejos
Dicen que hoy canta
Un título viejo
Siempre el tablado (canto ancestral)
Como un espejo (suena otra voz)
De nuestra vida (viejo ritual)
Roto reflejo (rezo sin Dios)
Los pizarrones (van a anunciar)
Gritan de lejos (por la ciudad)
Dicen que hoy canta (pase a escuchar)
Un título viejo (que es carnaval)
Bailan las cantinas, se ilumina el
Amanecer en un café
Pierda en una esquina la rutina
Por un mes
Canto de amor
Noches de azar
La sinrazón
Vuelve a reinar
Murga en la voz
Salto mortal
De los caretas
Que quieren cantar
O, o, o hay que saber
Que todo lo que vive es porque alguna vez
Se tomó antes de ser
El loco atrevimiento de nacer
Llegamos
Estrenando nuestra nueva piel
Nuevos versos en los labios
Y los viejos cantos del ayer
Llegamos
Entre el ruido de la bacanal
No hay por qué hacerse cargo
Otra vez es carnaval
Si el barrio está de festejo
Que cante un título viejo
Apresentação
Atenção que a função já está começando
Levante-se, encontre um lugar
Ritmo da calçada ao som da cidade
Sem perguntar, tocou novamente
A cortina se abriu
Da cidade
Um ano mais
É carnaval
A tarde estava iluminada
A hora de desfrutar de retornos
De afrouxar a alça
Para o capricho e comemorar
Dizem que ele está desempregado hoje
A responsabilidade
Hoje o flip flop é lançado
E amanhã será visto
No canto você ouviu
Uma senhora comentando
Ninguém cuida de nada
Quando o carnaval chega
Venha se juntar à festa
Queimado e desperdiçado
Passe a vida e não economize
Que o futuro é ilusão
Sempre o conselho
Como um espelho
Da nossa vida
Reflexo quebrado
Os quadros-negros
Eles gritam de longe
Dizem que ele canta hoje
Um título antigo
Sempre o palco (música ancestral)
Como um espelho (outra voz soa)
Da nossa vida (antigo ritual)
Reflexão quebrada (eu rezo sem Deus)
Os quadros-negros (eles anunciarão)
Eles gritam de longe (pela cidade)
Dizem que ele canta hoje (venha ouvir)
Um título antigo (que é carnaval)
As cantinas dançam, o
Nascer do sol em um café
Perder a rotina em um canto
Um mês
Canção de amor
Noites aleatórias
Desrazão
Ele reina novamente
Murga na voz
Cambalhota
Das máscaras
Quem quer cantar
Ou, ou, ou você tem que saber
Que tudo o que vive é porque às vezes
Foi tirada antes de ser
Os loucos se atrevem a nascer
Nós chegamos
Liberando nossa nova pele
Novos versos nos lábios
E as músicas antigas de ontem
Nós chegamos
Entre o barulho do bacanal
Não há necessidade de assumir
Mais uma vez é carnaval
Se o bairro está comemorando
Deixe-me cantar um título antigo