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Brumas de Aço

Ungambikkula

Letra

    Brumas de aço
    Como um vento puro virou pó
    Vinhas de asco
    Como um sangue puro se fez dor
    Não, não me calo

    Nesta dor que é minha e eu não estou lá
    Elos do mau-são
    Berros de saudades, coração
    Ferros de coragem
    Oração a estourar

    Olhos da morte
    Ferro, fogo, furos e cortes
    Misto de olhar puro e forte
    Miração de pequeninos filhos calam sons

    Não, não me calo
    Nessa dor que é minha e eu não estou lá
    São vãos e calos, laços de gatilhos a implorar
    Sonhos da sorte, de posturas firmes e portes
    Inflexíveis mitos, consortes
    Nas canduras firmes, afetivas, pra amanhã

    O verme, o ouro, assaz
    O engenho velho, o couro atrás
    Inventos velhos não traz paz
    Inventos velhos não traz paz


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