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Letra

    Segunda feira na estancia já se fechava o rodeio
    Num bagual bueno de arreio eu empurrava o fiador
    Sacudindo o tirador para aquele gado matreiro
    De vez em quando ajeitava meu redomão caborteiro

    Mas nisso senti um estouro já vinha deichando rastro
    Cortando terra com pasto um touro maula brasino
    Ligeiro dos chifres fino saiu me errando puaço
    Já quase entrando no mato não deu p'ra desatar o laço

    Ali morreu meu cavalo se rebolcando na grama
    Sofrendo ali aquele drama deitado na terra fria
    Parece que me pedia para lhe cobrir com capim
    Que ali a sua jornada tinha chegado no fim

    Ali na aquela invernada ficou um palanque cravado
    E um pingo morto enterrado igual um guasca charrua
    Que morreu transando pua naquela pampa bravia
    Sobre o costado de um mato onde só o vento assovia

    Quando eu ando campereando sinto no peito um estalo
    E chego a ver meu cavalo lá sobre a campa pastando
    Escuto o gado berrando me ajoelho e, tiro o chapeu
    Se os bichos tiverem alma,levem meu pingo para o céu

    Pexei n'aquele ventana bem ali sobre a paleta
    Senti simbrando a roseta no eixo do papagaio
    Foi como caisse um raio só ouvi um suspiro de dor
    Meu pingo levou um chifraço na volta do sangrador.

    Composição: Quide Grande E / Vanderlei Batista. Essa informação está errada? Nos avise.

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