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Trovejando Uma Vanera

Vanderlei Batista

Letra

    Abre a cancela, parceiro, que eu vou cruzar,
    com meu cavalo bem bagual que é um trovão,
    Sou da fronteira e gosto de ginetear,
    sou afamado, ginete bem gauchão,
    pego o violão e canto toadas do Noel,
    vou resgatando fortuna da tradição,
    e quando pedem pra eu declamar uma poesia,
    eu puxo um verso de Jayme Caetano Braun.

    Meu verso é cheio do sotaque fronteiriço,
    meu compromisso é com a cantiga galponeira,
    eu sou cantor, sou domador e danço bem,
    sou mestre guapo na pura lida campeira,
    quando o gaiteiro abre o fole da cordeona,
    abro a garganta, trovejando uma vaneira.

    E as noitadas do mais puro nativismo,
    canto o ativismo do Rio Grande bem bagual,
    na minha terra não tem tudo, mas não falta,
    nada que eu possa me sentir fenomenal,
    eu so mais eu e ninguém me leva por diante, sou do Rio Grande, este é o meu ideal,
    cada vanera que eu canto nas bailantas,
    me (pra mim) representa que é um hino nacional.


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