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Jogando No Bucle

Vanton

Jugando En El Bucle

Otro día más qué pena estoy en bucle
Más que un visionario me siento un ex carcelario
El tiempo me jugó mal, me dio vuelta los horarios
Mi sistema inmunológico se fue a Ontario

¿Y dónde está Dios?
Puntos suspensivos en hojas que se visten de blanco
Sedas que se llenan con la muerte de ocasos
Será que acaso, se está muriendo mi acasio

Intenso intento por recuperar el calcio
Señorita, no me parece justo, me diste algo que no quise tener
Y ahora lo pago en cuotas
Hace rato me quemé entre tantas notas

Le estoy perdiendo el gusto a la vida
Más aún sabiendo que no es mía
Buscando paz, entre melodías
Me cansé de todo esto junto a sus mentiras

Menos ganas de tirar de la sábana
Pero pasará, ¿y si no pasa? Se verá
Y si pierdo mi alma antes del final, se correrá, la voz, de una pronta colisión severa

Mi Yaga ya se curo pero sigue visible
¿Que tan libre sos cuando estás libre?
Me siento un alga entre falsos tigres
Mi mente está mala puede que me culmine

Soy tanto y mucho más de lo que esperas
Pero nunca lo digo
Está vez no es casualidad
Que me cruce con tus piedras en mi camino

Algún día, desaparecerá, la luz
Que habita en mis ojos
Culpa de la fatiga del ciclo, de esta jodida, tal vez se tornen rojos

Por qué la vía, está podrida, no somos sonsos
Por qué la mía, extraña vida, se quedó en tus versos rotos
Ahora noto y tomo nota, por si desaparezco pronto

No hay nada seguro, seguro es que sufras y te mueras
Ahogándote, entre llantos y penas, pagando condenas
Por qué es tan cruda, poco se disfruta pero mucho se venera

¿Cuándo viste que un ratón se convierta en pera?
Aunque el diamante es diamante por la espera
Somos tan fugaces, como las estrellas, ja
Y yo creyéndome una de ellas

¿Qué haces con el tiempo que te falta?
¿Qué haces con el tiempo que te sobra?
Voy a ser abono para esas plantas
O en los museos una obra

Divague y divague
Ya sentí y me reí
Caminé y caminé
Ya pare a respirar, el final es igual

Jogando No Bucle

Outro dia mais, que pena, tô em loop
Mais que um visionário, me sinto um ex-presidiário
O tempo me pregou uma peça, bagunçou os horários
Meu sistema imunológico foi pra Ontário

E onde está Deus?
Reticências em folhas que se vestem de branco
Sedas que se enchem com a morte dos crepúsculos
Será que, por acaso, meu acaso tá morrendo?

Intenso esforço pra recuperar o cálcio
Senhorita, não acho justo, você me deu algo que não quis ter
E agora tô pagando em parcelas
Faz tempo que me queimei entre tantas notas

Tô perdendo o gosto pela vida
Ainda mais sabendo que não é minha
Buscando paz, entre melodias
Cansei de tudo isso junto com suas mentiras

Menos vontade de puxar o lençol
Mas vai passar, e se não passar? Vamos ver
E se eu perder minha alma antes do final, vai correr, a voz, de uma colisão severa

Meu Yaga já se curou, mas ainda tá visível
Quão livre você é quando tá livre?
Me sinto uma alga entre falsos tigres
Minha mente tá ruim, pode ser que eu me acabe

Sou tanto e muito mais do que você espera
Mas nunca digo
Dessa vez não é coincidência
Que eu cruze com suas pedras no meu caminho

Um dia, a luz vai desaparecer
Que habita nos meus olhos
Culpa da fadiga do ciclo, dessa porra, talvez se tornem vermelhos

Por que a via tá podre, não somos sonsos
Por que a minha, estranha vida, ficou nos seus versos quebrados
Agora noto e tomo nota, caso eu desapareça logo

Não há nada certo, certo é que você sofra e morra
Se afogando, entre choros e dores, pagando penas
Por que é tão cruel, pouco se aproveita, mas muito se venera

Quando você viu um rato se transformar em pera?
Embora o diamante seja diamante pela espera
Somos tão fugazes, como as estrelas, haha
E eu me achando uma delas

O que você faz com o tempo que te falta?
O que você faz com o tempo que te sobra?
Vou ser adubo pra essas plantas
Ou numa obra de museu

Divaguei e divaguei
Já senti e ri
Caminhei e caminhei
Já parei pra respirar, o final é igual

Composição: Vanton (Iván Sosa)