Homenzinho torto
Ventura Profana
Onde o macho abundou
Superabundou as trava
Onde o branco abundou
Superabundou as preta
Onde o macho abundou
Superabundou as trava
Superabundou as preta
Superabundou
Superabundou, superabundou, superabundou
Superabundou, superabundou
Superabundou, superabundou, superabundou
Superabundou, superabundou
Superabundou, superabundou, superabundou
Superabundou, superabundou
Superabundou, superabundou, superabundou
Havia um homem torto
Morava numa casa torta
Andava num caminho torto
Toda sua vida era torta
Torta, torta
Um dia, esse pequeno homem
A trava encontrou
E tudo que era torto
A trava derrubou
Trava, torre, forte, declare
Trava, torre, forte
Trava, torre, forte
Homem torto
Trava, torre, forte
Trava, torre, forte
O salário do macho é a morte
Trava, torre, forte
O salário do macho é a morte
Trava, torre, forte
Homem torto
Trava, torre, forte
E temos vencido os falsos profetas
Porque maior é aquela que está em nós
Do que aquele que está no macho
Quando o espírito soprou em nosso meio
Fez do inverno, veraneio e fomos revestidas de poder
Foi tremendo
Línguas estranhas foram repartidas e ao som dessa batida
As que não viam, passaram a ver
Foi tremendo
Os vasos transbordaram de azeite, fartura de pão e peixe
E pencas taba pra elas acordar
Aquilo que era terra, virou mar
E o que é macho, branco e torto
A trava vem exorcizar
Se Deise é por nós
Quem será contra nós
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