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LetraSignificado

    Iae mano, você viu ratinho por aí, parceiro?
    Tá aqui no barraco, mano, soh
    Aí, Ratim, acabaram de matar seu irmão, parceiro, bem aqui perto do bar
    É, o capetinha era correria
    Era gente da gente, o moleque era doido
    Quem matou meu irmão, truta?
    Disseram que foi um gambé, chegou lá, deu cinco tiro na cabeça do moleque
    É já ligaram nois, e disse que o gambé era daqui do morro
    E o nego Jão que tava no corre com meu mano, cadê?
    Rá, nego Jão saiu voado quando viu as bruas chegando deixou o capetinha sozinho no veneno

    Soh, eu vou cobrar primeiro vai ser o nego Jão
    Depois vai se aquele gambé
    Aí Tem 50 g aqui compra lá dois engradado de gel
    Vamos rachar e articular a cobrança

    Histórias da periferia não param por aí
    Traficante bem sucedido
    Eu te apresento o ratinho
    Quando pivete, ligeiro, frio e calculista
    Sempre quis ver sua velha sair daquela vida
    Num barraco aos pedaços, sequer Ter comida
    Sua mãe foi maltratada, chamada de preta fedida
    Porque ela tentou roubar um leite no supermercado
    O Ratinho também cresceu humilhado e revoltado

    Juventude sem opção, tachado como ladrão
    Pobre e largado na favela, é discriminação
    Seu irmão, capetinha 157 nervoso
    Mas o ratinho sempre avisou que seu negocio era outro
    Conheceu um velho chamado barão
    Disse que tinha uns baratos louco e era do bom
    Ouro branco é o esquema quem tá dentro não sai
    Sabadão dia de frevo fazer dinheiro vai que vai, vai vai

    A história que não teve fim
    Periferia é assim
    Primeiro foi o capetinha
    Depois o seu irmão Ratim
    Mais uma mãe então chorou
    Seus filhos o crime levou
    E me pergunto até hoje
    Será que a paz vai existir?

    Presunçoso pro tráfico já era respeitado
    Abastecia pedregal, Santa Maria outros bairros
    5 estrelinhas no olho, somavam 5 homicídios
    Dois cordão de prata, pastafu e o crucifixo
    Blusa do Notorious BIG
    Jaqueta de couro tipo poderoso chefão
    Comandava o morro
    A mulherada pagava pau
    O Ratim tava famoso
    Deu uma casa pra sua velha, presente de ano novo
    Tava no auge sempre em cima
    Fumou uma macaquinha
    Tinha altos fiel que passava a cocaína
    Fumava um back, cheirava um pó
    Fragante com seu opala
    Curtia autos movimentos patrão da quebrada muito dinheiro muita fama
    Autos desacertos como sempre cabulouso manda chuva do gueto
    Já passaram o BO, o nego jão ta de vacilo separa a casinha vamos passar o cabrito
    Nego Jão filha da puta vai pra casa do caralho
    Sustenta aí, doido
    É certo é certo, e o errado é cobrado
    Aqui na perifa, o errado e cobrado

    A história que não teve fim
    Periferia é assim
    Primeiro foi o capetinha
    Depois o seu irmão ratim
    Mais uma mãe então chorou
    Seus filhos o crime levou
    E me pergunto até hoje
    Será que a paz vai existir?

    Sem quebrar as leis
    Pacto com colarinho branco
    A coca tem que descer pro morro
    Debaixo dos panos
    Recebeu de um pastor
    Um folheto que dizia
    Jesus te ama, meu irmão, renuncia essa vida

    Já estava envolvido não podia voltar atrás
    Procurado pela Justiça
    Periculoso até demais
    Ai ratim, da idéia irmão
    Já Ta armado a situação o cana pega o buzu as 5 da manhã ladrão
    Demorou já é vai ser hoje o critério
    Prepara as carreta
    Vingar meu mano é o que quero
    Ratim é o cana lá passou o cara é agora agora vai ser agora irmão anda anda

    Iae gambé safado lembra do capetinha
    O cana sacou o ferro, ainda revidou
    Mas não adiantou, agonizou e apagou
    O ratim entrou no carro e saiu rasgando

    Logo varias viaturas já estavam lhe enquadrando
    A mais de 100, no opalão, perdeu o controle da direção
    Bateu no poste capotou
    Morreu vingando seu irmão

    É truta me aponte aí um mano que teve glória, vitoria no crime
    O Crime não compensa e nunca vai compensar, nunca vai compensar irmão

    A história que não teve fim
    Periferia é assim
    Primeiro foi o capetinha
    Depois o seu irmão ratim
    Mais uma mãe então chorou
    Seus filhos o crime levou
    E me pergunto até hoje
    Será que a paz vai existir?


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