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Letra

    É prosa demais, não tem cabimento discutí porque
    Esse sentimento, esse pensamento que to enganando ocê
    Que barbaridade, é muito ciúme que ocê tem de mim
    Eu não dou motivo, não to te traindo, pra ficá assim

    É da minha roupa, é do meu perfume, não me deixa em paz
    É do meu trabáio, é do meu horáio, é do meu salário, não agüento mais
    É da minha roupa, é do meu perfume, não me deixa em paz
    É do meu trabáio, é do meu horáio, é do meu salário, não agüento mais

    Sempre me pergunta onde é que eu fui, onde é que eu tava
    Quando eu respondo ocê não acredita e já fica brava
    Já faz muito tempo que nóis vive junto, faz uns par de ano
    Pode confiá, pode acreditá, é só ocê que eu amo

    Mas é da minha roupa, é do meu perfume, não me deixa em paz
    É do meu trabáio, é do meu horáio, é do meu salário, não agüento mais
    É da minha roupa, é do meu perfume, não me deixa em paz
    É do meu trabáio, é do meu horáio, é do meu salário, não agüento mais


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