395px

Dois podem ser a eternidade

Victor Manuel

Dos pueden ser la eternidad

Tomaron el camino de la estación
tenían todo bien hablado
el veneno señalado

La luna vigilante les comprendió
a veces no se tienen ganas
de luchar contra fantasmas

Los amantes se encadenan
en silencio a las estrellas
sus cenizas son los restos del amor

Tomaron el camino y nadie les vio
tú conmigo, yo contigo
no hacen falta más testigos
El reino del silencio les envolvió
se abrazan sin decirse nada
la impotencia en la mirada
Los amantes se encadenan...

Dos que se atrevieron a saltar, dos asomándose al final
Dos que se volvieron a encontrar donde sólo hay oscuridad
Dos pueden ser la eternidad

¡Si hubiéramos sabido! ¡Nadie pensó!
Se agolpan breves las palabras
todos saben cuánto callan

Les dieron tierra juntos y alrededor
el odio antiguo les abrasa
caminando hacia sus casas

Los amantes se encadenan
en silencio a las estrellas
sus cenizas son los restos del amor

Dos que se atrevieron a saltar... (Bis)

Dois podem ser a eternidade

Tomaram o caminho da estação
estava tudo bem conversado
o veneno marcado

A lua vigilante os compreendeu
às vezes não dá vontade
de lutar contra fantasmas

Os amantes se encadeiam
em silêncio às estrelas
tuas cinzas são os restos do amor

Tomaram o caminho e ninguém os viu
tu comigo, eu contigo
não precisam de mais testemunhas
O reino do silêncio os envolveu
se abraçam sem dizer nada
a impotência no olhar
Os amantes se encadeiam...

Dois que se atreveram a pular, dois se aproximando do final
Dois que se reencontraram onde só há escuridão
Dois podem ser a eternidade

Se soubéssemos! Ninguém pensou!
As palavras se acumulam breves
todos sabem quanto ficam em silêncio

Deram-lhes terra juntos e ao redor
o ódio antigo os queima
caminhando para suas casas

Os amantes se encadeiam
em silêncio às estrelas
tuas cinzas são os restos do amor

Dois que se atreveram a pular... (Refrão)

Composição: