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Flerte Aquarela

Victor Moura

Letra

    Me abriga, neblina dos bares?
    Que vem da fumaça soprando lamentos
    Espalha esse cinza adequado
    E mostra a vontade do vento

    Rabiscos num espelho embaçado
    Fingir que há eterno no instante
    O flerte aquarela que faço
    Com trocas de olhares se sonha romance

    Os amores que menos merecem
    Semeando com dor as melhores poesias
    Me queixo da queda que causo
    Me vendo em pedaços no fim da boemia

    Seus olhos de um azul cobalto
    Me lembram A Noite Estrelada
    Debocho dos refinamentos
    Bem como Van Gogh em suas pinceladas

    Somos borrões espalhados em telas as paredes do tempo expõe memórias
    Eu vim prece mundo sedento por conhecimento e aprendi nossa história
    Na chama das lutas passadas forjei como arma a verdade
    Toda riquezas que hoje cês guardam não foi merecimento foi morte e pilhagem

    Domino os demônios da mente
    Dizendo as mentiras do um dia quem sabe
    Se hoje não foi o seu dia
    Amanhã não é certeza, é oportunidade

    Amores melhores sementes
    Que a dor que merece ao fazer poesia
    Me quedo de queixo, que causo
    Colhendo esses cacos da noite vazia


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