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Águas de Infância

Victor Hugo

Letra

    Quando as gaivotas sobrevoam o pontal
    O pescador, que conhece a profissão
    Prepara as Redes, e espera o pôr do sol
    E entre os juncos, vai remando ilusão
    Leva nos olhos, seus anseios de piá
    Singrando as águas, no seu barco solidão
    A sua alma, tem razões para cantar
    Mas há feridas, dentro do seu coração

    Quem aprendeu a respeitar a natureza
    E a somente trocar o peixe pelo pão!
    Hoje vê as águas turvas com tristeza
    Minguando sangas, a morrer poluição

    As águas claras, que bebeu na infância
    Verteram lágrimas a molhar seu rosto
    Que envelheceu, ao longo das distâncias
    Aquecendo brasas, pra vencer a gostos
    Talvez um dia, o homem louco suicida
    Reflita em si, o olhar de uma criança
    Quem fere a terra e destrói a vida
    Deixa pros filhos essa mágoa, como herança

    Quem aprendeu a respeitar a natureza
    E a somente trocar o peixe pelo pão!
    Hoje vê as águas turvas com tristeza
    Minguando sangas, a morrer poluição!

    Hoje vê as águas turvas com tristeza
    Minguando sangas, a morrer poluição!
    Hoje vê as águas turvas com tristeza
    Minguando sangas, a morrer poluição


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