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Viela 17

Letra

    Perdida toda noite, lounge, pontos, na balada
    Brisa, ao som de one way, wisky, choros
    Vodka sinistra, andar de bar em bar
    Um beijo louco no cachimbo podre, já foi desejada
    Agora mata pra viver horrores, no fio da espada
    Carne, sangue, com os dentes podres
    Já foi a mais beijada, agora fode por viver amores
    Vida destruída, agora fase fraca, decadente
    Teve roupas caras, joias raras, vida reluzente
    Carro, moto, jet, clive christian era seu destino
    O frio, lágrimas, conflitos, trilha seu destino
    Deitada ao relento, com ferida, o batom manchado
    A fumaça liga e despeja vida pelo ralo, tipo foi querida
    Agora mescla pedra e pó no prato, mundo mais cruel
    Revolta trás de volta o passado, na passarela a dama
    Bela e sinistra arrasta, conhaque é mais old
    Tudo certo, massa, bora, vaza

    Segura nas minhas mãos, te tiro dessa brisa e cuido de você

    Corre contra o tempo e afunda tipo a passos largos
    A prova está viva, a carcaça caleja o atraso
    Corre da sirene, leva tapa, levanta as pressa
    O olhos não escondem que é presa perdida na selva
    Oh cidade grande, traços finos, concreto extenso
    Fez da dama linda, a bandida escrava do tempo
    Travou sua infâcia, viajou no que passou na tela
    Fez de seu castelo, o barraco escuro na treva
    Agora choro, o seu pulsar, o grito agoniante firma
    A brisa passa, só lembrança da noite maldita
    Rasga o flyer da festa, e planeja o próximo baile
    Sol vem com ressaca, mas depois o caldo faz massagem
    Não lembra seu nome, muito louca, pro lobo cretina
    Fez de tudo um pouco, agradou, mal afamada trilha
    Pode crer que tudo passa, a dama mais sinistra arrasta
    Conhaque é mais old, tudo certo, massa, bóra, vaza

    Segura nas minhas mãos, te tiro dessa brisa e cuido de você

    Os olhos fechados refletem o passado
    Um rosto enrugado apresenta a tristeza e cansaço
    Doenças várias dores do corpo um leito com cheiro de fezes
    Urinas e mofo não lembra o passado formoso
    Sorriso e flash baladas e back's, shopping e cash
    Cartões e cheques uma vida rica, desde a infância castelo da barbie
    Viagens, disney, fim de semana glamour!
    Roupas de marca, escola particular num piso de mármore
    Da vinci e galois mas o pai onde tá? A mãe onde tá?
    Criada por programas de TV e por babás ironia!
    Babá cria a filha do rico, na perifa, quem cuida de seus próprios filhos?

    Talvez por isso, é talvez a patricinha mimadinha
    Siga suas próprias leis aos dezesseis, gravidez
    Primeiro aborto mas não é apenas um feto que surge
    Em teu corpo sente dor ao urinar sem um pai pra conversar
    Sente vergonha de falar com a mesma babá que lhe foi mãe de leite
    Troca fraldas a mesma chamada de suja e negra ladra quando trocou a joia de debutante por gramas de maconha na escola
    Com um boy traficante nada é como antes
    No leito do hospital sente o féu queria o café com o pai
    Mas lhe resta um coquetel com quase trinta
    Aparenta o dobro pele queimada, descabelada
    Na veia um soro que alimenta

    Já faz uns dias enquanto enfrenta imune
    Deficiência adquirida de victória, filha rica?
    Nem a aparência a victória enfrenta a derrota
    Na crise de abstinência nessas horas
    Nem dinheiro compra a solução fecha os olhos e se arrepende
    Enquanto doente sente o último pulsar do coração

    Composição: Markão Aborígine / Pop Black / Viela 17. Essa informação está errada? Nos avise.

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