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Em Casa Um Monstro, Na Favela Um Santo

Viela 17

Letra

    Eu também quero, os lanche, massa na padoca
    Soltar pipa, minhas ratinhas, eu rasgo e jogo fora
    Já era a hora, o neguim que chora
    Quero uma bike, uma Rider, havaianas eu jogo fora

    Agora ri, ri das duas cor
    Seu sangue no asfalto com lama que se misturou
    Lembrei os cascudos, os bate, xinga e ri
    Agora eu com as draga loka, as suas trouxe os tratorzin'

    Que só usava, flat especial de mala
    Deu na minha cara, mas foi eu, foi coração canalha
    -Como é firma, adianta a parada lá
    Camaradinha das antiga, cantei a pedra, moleque onda (nego Arita)

    E la foi eu ó, anos 90 chei' de ódio
    Ter respeito, e a cabeça do sujeito foi meu pódio
    Mas eu quis mais, malandragem que impregna
    Choveu doninha, e eu de patrão e o bar das prima

    Mas não você, sujo que nem aquele monstro não
    Pago rodada, deu esmola, e um lugar na lotação
    Mar mim, turrava, desde pivete aos 17
    Passei por cima da sua vida, e dos breguedi

    Eu fui maior, respeito dos idoso e dos menor
    Ponta nos boteco, e na cidade um pó
    As qualidades, por onde quer que eu vá as amizades
    Que olha no meus olhos e diz

    Se os polícia invadir, triste e infeliz
    Nós morre atirando, fiel, pancada, feliz
    E malandragem e um boa praça
    Como é que é? Demorô de cair pra dentro
    Conceito na cidade

    Eu também quero, abrir o armário da cozinha
    E não sentir na pele, sempre as latas vazias
    Olhar em volta e dizer que nada foi em vão
    Solução, sem canhão, dramatização

    Talvez um Ivan Endel, uma peita high level
    Tomar tequila, um Martini is the reagen
    Mas tudo que nos fere, é simples e pequeno
    Desviar sempre das balas, recusar o veneno

    Pra ter ibope, respeito e consideração
    Aprontei, revidei, até tiro eu dei
    Sem recuperação, diante dos irmãos
    Apresentei minha quadrada, e dei fim do meu oitão

    Malandragem? Não não, sobrevivência!
    Não sei se pra você, isso faz diferença
    Se serve de consolo os brinquedo eletrônico
    Só pra esfriar, e não subir o seu termômetro

    Porque se a chapa esquentar, daqui eu mando ver
    Não pra ver o mal, só o sangue descer
    Primordialmente, um elo consequente
    Caim matou Abel, a inveja eternamente

    Se queimaram meu Cyclone, minha boina da hora
    É, prometo mãe, você nunca mais chora
    Tirar uma meia hora, entre os camaradas
    Falar aqui mina, e honrar a quebrada

    Cada gesto, melancolia é que se expressa
    Rip morte, o lado que mais pesa
    Tiro na testa, um frevo uma festa
    E os cabuloso pina aqui sem pressa

    Minha jaqueta de couro, Mizuno da Centauro
    Foi o que restou de muitos e vários
    Momentos que não cai, em esquecimento
    E o que eu tenho agora? Ham, só sofrimento


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