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Rastros de Ausência (part. Maurício Marques)

Vinícius Brum

Letra

    Há quanto tempo o abandono
    Anda rondando a querência
    Deixando rastros de ausência
    E o pago inteiro sem sono
    Em cada rancho ou tapera
    Na solidão da campanha
    Vem a tristeza e se entranha
    Rangendo porta e janela

    Este silêncio de poço que já não serve
    Que já não serve pra sede secou meu sonhos
    Mal sustentando as paredes deste silêncio
    Secou meus sonhos de moço

    Este silêncio de poço que já não serve
    Que já não serve pra sede
    Mal sustentando as paredes
    Secou meus sonhos de moço

    Na pampa quase deserta
    Que o futuro amedronta
    Resta ao final das contas
    Somente uma estrada certa

    Aquela que a mente humana
    Pregões e ganância
    Perdeu o rumo e a distância
    E a própria sorte profana

    Composição: Adão Quevedo / Mauro Marques. Essa informação está errada? Nos avise.

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