exibições de letras 2.013

Cantiga de Uma Greve de Verão

Vitorino

Letra

    Seara madura de Junho
    Campos eternos sem fim
    Abro o peito fecho o punho
    Quando te inclinas para mim

    Minha vila não está quieta
    No tamanho do horizonte
    Desconfia e fica alerta
    Do sorriso de boi manso
    Do morgado arrogante

    Quando o trigo amadurece
    Chega-me a força cá dentro
    Como a da espiga pró grão
    Troco foice por espingarda
    Porque má paga é que não

    Alentejanos prá frente
    O sol está do nosso lado
    Caçadeira atrás da porta
    Queremos um Verão quente
    Para a herdade do morgado.


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