Shame And Its Afterbirth
The primordial intuition shakes a fruit of perfection free
It hides deep in the withering field of modernity
Motes of the fire eternal from a fresh stomach glow
Eyes that have witnessed all now denied what they know
Blazing trumpets raze whispers from the air
Their burst bellies spilling secrets in the soil
A new perfume tosses the scent of the earth
A mind, a body, caught within lines of safety drawn before their birth
The howl of instinct haunts
But ghosts cast no shadows
The animal that stalks lives in your step
Born one thing and becoming another
Horns sit on the horizon
Atop every unanswered question
On the shadow's shoulder of every good
They tuck in corners for those who look close, beyond, and away
The demand a whole be broken
The wolf is denied your brotherhood, and its will is king
The howl of instinct haunts
But ghosts cast no shadows
The animal that stalks lives in your step
Born one thing and becoming another
The howl of instinct haunts
In the depth of your regret
A precious darkness deepens
The beast chews at its trap
Born one thing and becoming another
The shape of one's nature steals a kiss from a slumbering cheek
The child of its early morning song awaits her chase
She beckons with a form withheld
In the ripening silence of solitude, she speaks
The demand a whole be returned
The fires of self are never extinguished, only displaced
A soul is refocused in the serpent's coil
Born one thing and becoming another
Vergonha e seu pós-parto
A intuição primordial liberta uma fruta de perfeição
Ela se esconde profundamente no campo murchando da modernidade
Partículas do fogo eterno brilham de um estômago fresco
Olhos que testemunharam tudo agora negam o que sabem
Trombetas ardentes destroem sussurros do ar
Suas barrigas estouradas derramam segredos no solo
Um novo perfume espalha o cheiro da terra
Uma mente, um corpo, presos em linhas de segurança traçadas antes de seu nascimento
O uivo do instinto assombra
Mas fantasmas não projetam sombras
O animal que espreita vive em seu passo
Nascido como uma coisa e se tornando outra
Chifres se erguem no horizonte
Sobre cada pergunta sem resposta
No ombro da sombra de todo o bem
Eles se escondem em cantos para aqueles que olham de perto, além e para longe
Exigem que um todo seja quebrado
O lobo é negado sua irmandade, e sua vontade é rei
O uivo do instinto assombra
Mas fantasmas não projetam sombras
O animal que espreita vive em seu passo
Nascido como uma coisa e se tornando outra
O uivo do instinto assombra
Nas profundezas do seu arrependimento
Uma escuridão preciosa se aprofunda
A fera mastiga em sua armadilha
Nascido como uma coisa e se tornando outra
A forma da natureza rouba um beijo de uma bochecha adormecida
A criança de sua canção matinal espera sua perseguição
Ela chama com uma forma retida
No silêncio amadurecido da solidão, ela fala
Exigem que um todo seja devolvido
Os fogos do eu nunca se apagam, apenas se deslocam
Uma alma se reencontra na espiral da serpente
Nascido como uma coisa e se tornando outra