Velho Chibeiro
Waldir Antunes
Não tem parada, segue a estrada e lá se vai
Velho chibeiro, canoeiro do Uruguai
Precisa se sorte, longe da morte para voltar
Correndo perigo e o rio seu amigo é uma vida a sonhar
Quero que olhe agora a quem precisa
Ganhando o pão, arriscando a vida, sem ter salários para contar
Trate com muito respeito o amigo costeiro
Chibiando, pescando o dia inteiro
Mulher e filhos pra sustentar
Caminho incerto, o longe é perto pra quem tem fé
Pra sobreviver seu tempo é correr peleando a pé
Trabalho é duro, não tem seguro se acaso morrer
Canoa recheada, banha e marmelada, sabão pra vender
Clareia o dia e a gendarmeria na perseguição
Canoa pesada no meio da água lá vai o peão
É o filho que chama e a mãe que reclama, fazendo oração
E o pai quando chega acaba a tristeza no rancho que chão



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