395px

38 graus

Walls

38 grados

Sé a qué sabe el veneno
El que recorre la piel que se esconde en tus vaqueros rotos
El que nos hizo crecer, cambiar y asustar al otro
El que nos hizo cegarnos si es debajo de tu portal
Para comernos por vicio, pero tomarnos por locos

Sé a qué sabe el invierno
Él que me obliga a olvidarme de tus domingos de resaca
El que me obliga a cambiar tu mirá' por filos de cubatas
El que recorre las calles bañadas por la soledad
Por la misma frialdad que recubre la plata

Pero señores, no estoy pa' aprender lecciones
Que se callen los mayores, mientras quede por cantar
Y en dos renglones, soy de birra y reflexiones
Salen solas las canciones cuando hay tequila con sal
Me sobran motivos para repetirte que no necesito
(Que no necesito) que me quieras perdonar

Sé a qué saben los besos
Los que salen desde dentro para causar escalofríos
Los que se dan en la barra de un bar pa' llenar tu vacío
Los de girar la botella queriendo vencer el azar
Vamos a no pensar, como hacíamos de críos

Pero señores, no estoy pa' aprender lecciones
Que se callen los mayores, mientras quede por cantar
Y en dos renglones, soy de birra y reflexiones
Salen solas las canciones cuando hay tequila con sal
Me sobran motivos para repetirte que no necesito
Tus besos, tu cuerpo, tus gritos ni na' (tus gritos ni na')

Porque yo, tenté a tu suerte
Y estando enfrente, no la pude mirar
Yo sólo quería recorrer la ciudad entera pa' verte
Pensándote constantemente
Por una indiferencia que ya no puedo olvidar

Pero señores, no estoy pa' aprender lecciones
Que se callen los mayores, mientras quede por cantar
Y en dos renglones, soy de birra y reflexiones
Salen solas las canciones cuando hay tequila con sal
Me sobran motivos para repetirte que no necesito (que no necesito)
Que no necesito que me quieras perdonar

38 graus

Sei como é o veneno
Aquele que percorre a pele que se esconde nos seus jeans rasgados
Aquele que nos fez crescer, mudar e assustar o outro
Aquele que nos fez ficar cegos se é debaixo do seu portal
Pra nos devorarmos por vício, mas nos acharem doidos

Sei como é o inverno
Ele que me obriga a esquecer seus domingos de ressaca
Aquele que me obriga a trocar seu olhar por goles de bebida
Aquele que percorre as ruas banhadas pela solidão
Pela mesma frieza que cobre a prata

Mas, senhores, não estou aqui pra aprender lições
Que os mais velhos se calem, enquanto ainda houver o que cantar
E em duas linhas, sou de cerveja e reflexões
As músicas saem sozinhas quando tem tequila com sal
Me sobram motivos pra te repetir que não preciso
(Que não preciso) que você me queira perdoar

Sei como são os beijos
Aqueles que saem de dentro pra causar arrepios
Aqueles que se dão no balcão de um bar pra preencher seu vazio
Os de girar a garrafa querendo vencer a sorte
Vamos não pensar, como fazíamos quando éramos crianças

Mas, senhores, não estou aqui pra aprender lições
Que os mais velhos se calem, enquanto ainda houver o que cantar
E em duas linhas, sou de cerveja e reflexões
As músicas saem sozinhas quando tem tequila com sal
Me sobram motivos pra te repetir que não preciso
Seus beijos, seu corpo, seus gritos nem nada (seus gritos nem nada)

Porque eu, desafiei sua sorte
E estando na sua frente, não consegui olhar
Eu só queria percorrer a cidade inteira pra te ver
Pensando em você constantemente
Por uma indiferença que já não consigo esquecer

Mas, senhores, não estou aqui pra aprender lições
Que os mais velhos se calem, enquanto ainda houver o que cantar
E em duas linhas, sou de cerveja e reflexões
As músicas saem sozinhas quando tem tequila com sal
Me sobram motivos pra te repetir que não preciso (que não preciso)
Que não preciso que você me queira perdoar

Composição: